Embate no PT do Rio: Descaso com Lula e Críticas Pessoais

O Partido dos Trabalhadores (PT) no Rio de Janeiro está passando por um momento de grande tensão interna. O prefeito de Maricá e vice-presidente nacional do partido, Washington Quaquá, acusou lideranças ligadas ao Planalto de usarem a máquina federal para “fazer política própria” e de descaso com o presidente Lula. Essa acusação foi direcionada a Lindbergh Farias, líder do partido na Câmara dos Deputados, ao secretário especial de assuntos parlamentares do governo Lula, André Ceciliano, e à ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

Quaquá criticou um vídeo em que Lindbergh e Ceciliano aparecem ao lado do prefeito do município de Casimiro de Abreu, onde Lula é mencionado apenas por um breve momento, enquanto o prefeito do Rio e provável candidato a governador, Eduardo Paes (PSD), não é citado. Além disso, Quaquá afirmou que a máquina federal está sendo usada para beneficiar apenas Lindbergh e Ceciliano, sem qualquer menção ao presidente Lula ou ao apoio à sua campanha.

Em resposta, Lindbergh Farias classificou Quaquá como “desprezível” e “cheiro de esgoto”, afirmando que não vale a pena responder a alguém que considera de “baixo nível”. Lindbergh também destacou que as obras mencionadas no vídeo foram selecionadas no PAC no início do governo Lula, antes de Gleisi Hoffmann se tornar ministra, e questionou o motivo de Quaquá atacar gratuitamente a ministra e perseguir a deputada federal Benedita da Silva, que é apoiada por Lindbergh para uma candidatura ao Senado.

• A disputa interna no PT do Rio é liderada por dois setores: um que apoia Benedita da Silva e outro que apoia Neguinho da Beija-Flor, apoiado por Quaquá.
• A eleição de 2026 é o principal ponto de discordância, com a disputa pelo Senado sendo o foco das tensões.
• Quaquá e seus aliados também manifestaram apoio à candidatura de Alessandro Molon (PSB).

O embate entre os líderes do PT no Rio de Janeiro escancara a briga interna no partido e pode ter implicações significativas para as eleições de 2026. A situação reflete as tensões e disputas internas que podem afetar a unidade e a eficácia do partido em sua retomada política.

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