Caso de Ofensas contra Gleisi Hoffmann no Conselho de Ética
O deputado Gilvan da Federal, do Partido Liberal (PL), admitiu ter usado o apelido “Amante” para se referir à ministra Gleisi Hoffmann em uma sessão no plenário. O apelido é o mesmo que consta na lista da Odebrecht, uma empresa envolvida em escândalos de corrupção no Brasil.
Em sua defesa, Gilvan argumentou que não teve a intenção de ofender a ministra e que o apelido foi utilizado pelos empresários da Odebrecht. No entanto, suas declarações anteriores contradizem essa afirmação. Em abril, ele havia dito que o apelido “Amante” se referia a uma “prostituta do caramba”, o que sugere que ele sabia do significado pejorativo do termo.
O processo contra Gilvan está em andamento no Conselho de Ética da Câmara, que analisa a quebra de decoro por declarações ofensivas à petista. O deputado já teve seu mandato suspenso e agora enfrenta a possibilidade de cassação. Ele alega ser vítima de perseguição política e sustenta que suas falas estão protegidas pela imunidade parlamentar.
- O caso de Gilvan é um dos vinte processos que tramitam no Conselho de Ética.
- Outros casos incluem o de André Janones, que responde por suspeita de rachadinha no gabinete, e o de Eduardo Bolsonaro, que é acusado de ter extrapolado os limites do mandato ao atuar no exterior.
- A expectativa é de que o parecer sobre o caso de Gilvan seja votado até o final do mês.
O Conselho de Ética da Câmara tem um papel importante na manutenção da ética e da moralidade no Congresso Nacional. A decisão sobre o caso de Gilvan pode ter implicações significativas para a política brasileira e para a proteção dos direitos das mulheres e das minorias.
Este conteúdo pode conter links de compra.
Fonte: link