As notícias sobre o recebimento ou intenções de ofertas para a Cosan (CSAN3) por sua participação na Raízen (RAIZ4) impulsionam as ações nesta quarta-feira (3). Às 16h15 (horário de Brasília), CSAN3 avançava 6,88% (R$ 6,68) e RAIZ4 tinha ganhos de 5,79% (R$ 1,28).
Na véspera, a Bloomberg informou que a japonesa Mitsubishi está entre as interessadas pela Raízen, juntamente com outros grupos japoneses, como a Mitsui, que já mantém parcerias com a Cosan em outros empreendimentos.
Fontes afirmaram que a participação será vendida a um player estrangeiro estratégico que busca exposição global ao etanol. O tamanho exato da participação permanece indefinido e dependerá do valor da oferta.
Já na tarde desta quarta, o Pipeline, do Valor Econômico, apontou que o BTG Pactual e a Itaúsa também estão avaliando comprar uma fatia da Raízen.
A Raízen é controlada pela Cosan e pela Shell, com 44% cada. O novo acionista deve entrar numa capitalização da Raízen, que diluiria principalmente a Cosan.
Segundo avalia o Bradesco BBI, encontrar parceiros para injetar capital na Raízen é um elemento-chave para a recuperação da empresa, que também depende de aproximadamente R$ 10 bilhões em vendas de ativos de usinas de açúcar (dos quais aproximadamente R$ 2,5 bilhões já foram entregues) e aproximadamente R$ 10 bilhões em vendas de ativos na Argentina. A Raízen está avançando gradualmente nesses processos paralelos, aponta o banco.
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