Correios Estudam Abrir Capital e Fazem Empréstimo de R$ 12 Bilhões
Os Correios divulgaram um plano de reestruturação com o objetivo de enfrentar os déficits registrados desde 2022. O plano inclui a possibilidade de abrir o capital da companhia, tornando-a uma empresa de economia mista, como a Petrobras e o Banco do Brasil.
Segundo o presidente dos Correios, Emmanoel Rondon, a empresa está estudando parcerias societárias e não há definição sobre o tipo de parceria que será feita. Rondon destacou que é necessário aguardar o resultado da consultoria contratada para apresentar propostas de mudanças na estatal.
Plano de Reestruturação
O plano de reestruturação dos Correios prevê o fechamento de mil agências próprias da estatal, com cortes de despesas da ordem de R$ 5 bilhões até 2028, incluindo venda de imóveis e dois planos de demissão voluntária (PDVs) para reduzir o número de funcionários em 15 mil até 2027.
Além disso, os Correios anunciaram que tomaram um empréstimo de R$ 12 bilhões com cinco grandes bancos para equilibrar as contas, com R$ 10 bilhões desembolsados ainda em 2025 e outros R$ 2 bilhões em janeiro de 2026.
- Empréstimo de R$ 12 bilhões com cinco grandes bancos
- Fechar mil agências próprias da estatal
- Cortes de despesas da ordem de R$ 5 bilhões até 2028
- Dois planos de demissão voluntária (PDVs) para reduzir o número de funcionários em 15 mil até 2027
O presidente da estatal afirma que a companhia segue buscando mais R$ 8 bilhões em receitas para equilibrar as contas, com os recursos podendo vir de novos empréstimos ou por meio de aportes do Tesouro Nacional.
A crise financeira dos Correios é atribuída às mudanças no mercado postal em razão da digitalização das comunicações, que substituiu as cartas, reduzindo a principal fonte de receita dos Correios. Além disso, a entrada de novos competidores no comércio eletrônico também é apontada como um dos motivos da atual crise do setor.
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