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Copom joga ‘água fria’ na espera por corte em janeiro e cita incertezas à frente

Decisão do Copom: Uma Análise Detalhada

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a Selic em 15% não trouxe surpresas, mas fez com que o mercado analisasse detalhadamente o comunicado que embasa a decisão. O texto pode ter sido um “banho de água fria” para quem estimava um início do ciclo de cortes na próxima reunião, marcada para 27 e 28 de janeiro.

No comunicado, o Copom reafirmou a necessidade de “cautela” diante de um cenário de “elevada incerteza”. Os dirigentes mantiveram a estratégia de juros altos “por período bastante prolongado” a fim de convergir a inflação à meta. De acordo com o Copom, ainda há riscos para a inflação, como a desancoragem das expectativas, a resiliência da inflação de serviços, a conjunção das políticas econômicas interna e externa.

Os economistas analisaram o comunicado e destacaram que a decisão do Copom pode ter sido um sinal de que o início do ciclo de cortes de juros pode ser adiado. Alguns economistas, como Danilo Passos, da WHG, e Leonardo Costa, do ASA, consideram que o comunicado foi “ligeiramente hawkish”, ou seja, mais rigoroso do que o esperado.

Outros economistas, como José Márcio Camargo, da Genial Investimentos, e Ian Lima, da Inter Asset, também analisaram o comunicado e destacaram a importância da cautela diante da incerteza econômica. Eles consideram que a decisão do Copom foi prudente e que o início do ciclo de cortes de juros pode ocorrer apenas em março ou abril de 2026.

A decisão do Copom também teve impacto no setor produtivo. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) criticou a decisão, considerando que a manutenção dos juros em 15% é excessiva e prejudicial à atividade econômica. A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) também expressaram preocupação com a decisão.

Em resumo, a decisão do Copom de manter a Selic em 15% foi um sinal de que o início do ciclo de cortes de juros pode ser adiado. Os economistas consideram que a decisão foi prudente diante da incerteza econômica, mas também destacam a importância de uma política monetária flexível para enfrentar os desafios econômicos.

  • A decisão do Copom de manter a Selic em 15% não trouxe surpresas.
  • O comunicado do Copom destacou a necessidade de cautela diante de um cenário de elevada incerteza.
  • Os economistas consideram que a decisão do Copom foi prudente, mas também destacam a importância de uma política monetária flexível.
  • A decisão do Copom teve impacto no setor produtivo, com críticas da CNI, FIEMG e CBIC.

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