Copasa (CSMG3) e a Privatização: Análise de Cenários para as Ações

A Copasa, companhia de saneamento mineira, tem sido objeto de grande interesse devido às expectativas de privatização. O Bradesco BBI reiterou sua recomendação neutra para as ações da Copasa, com um preço-alvo de R$ 56, o que representa um potencial de alta de 35% em relação ao fechamento de novembro. No acumulado do ano, as ações da Copasa tiveram uma valorização de cerca de 100%, impulsionada pelas expectativas de privatização e melhorias na regulação.

Os principais fatores que influenciam o desempenho da Copasa incluem:

• Privatização: O governo de Minas Gerais avançou significativamente para a venda da Copasa, com uma probabilidade de 99% de privatização, de acordo com o BBI.
• Melhorias na regulação: A ARSAE (Agência Regional de Supervisão e Segurança do Meio Ambiente) introduziu melhorias na regulação, que devem persistir mesmo se a privatização for adiada ou não ocorrer.
• Desempenho financeiro: O BBI projeta um CAGR (taxa média de crescimento anual ponderado) para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 17% e um CAGR de LPA (lucro por ação) de 16% para o período de 2025 a 2030.

Em relação aos dividendos, o BBI assume um pagamento constante de 75% ao ano, elevando o rendimento de dividendos para aproximadamente 7% no ano fiscal de 2026, subindo para aproximadamente 8% no ano fiscal de 2027, 11% em 2028 e mais de 12% no ano fiscal de 2029 e anos subsequentes.

O cenário base é de um novo preço-alvo de R$ 56/ação, mas em um cenário otimista, uma Copasa privatizada poderia atingir um valor justo mais alto no final de 2026 de R$ 80/ação (potencial de alta de 92%). Já no cenário pessimista, a privatização é cancelada ou adiada e a Copasa permanece uma estatal, o que implica um valor justo de aproximadamente R$ 32 por ação (desvalorização de 24%).

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