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Conheça as fábricas de “fuzis fantasmas” em Minas e São Paulo que abastecem o CV

Operação Contra o Tráfico de Armas

A recente operação policial nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio, revelou um arsenal de fuzis “fantasmas”, que são armas imitações dificilmente rastreáveis. De acordo com as investigações, essas armas eram produzidas em fábricas clandestinas localizadas em São Paulo e Minas Gerais, que abasteciam o Comando Vermelho (CV) e outras facções criminosas.

Uma das fábricas foi descoberta em Santa Bárbara d’Oeste, no interior de São Paulo. Lá, a polícia encontrou 11 equipamentos industriais de precisão, como tornos e fresadores, que custam milhões de reais. A perícia estimou que essa fábrica poderia produzir 3,5 mil fuzis por ano. Além disso, foram apreendidos cerca de 150 fuzis e 30 mil peças que seriam usadas na fabricação de novas armas.

Investigação e Conexões

A investigação revelou que um dos donos da fábrica em São Paulo é o piloto de avião Gabriel Carvalho Belchior, que fugiu para os Estados Unidos. Mesmo estando fora do país, ele continuou a enviar peças para a fabricação de fuzis, que eram escondidas em piscinas infláveis. No entanto, a Receita Federal descobriu o esquema e apreendeu o material.

Outra fábrica foi localizada em Belo Horizonte, Minas Gerais, e era gerida por Silas Diniz Carvalho. A fábrica aparentava produzir móveis e esquadrias, mas na verdade fabricava armas. A investigação estima que esse local forneceu mil fuzis para as facções do Rio, incluindo o Comando Vermelho e milícias, além de vender armas para criminosos da Bahia e Ceará.

Essas descobertas mostram a complexidade e a abrangência do tráfico de armas no Brasil, envolvendo fábricas clandestinas e redes de distribuição que abastecem facções criminosas em diferentes estados. A operação policial e a investigação são passos importantes para combater o crime organizado e reduzir a violência no país.

  • A operação policial apreendeu 93 fuzis, metade deles sendo “fantasmas”.
  • As fábricas clandestinas estavam localizadas em São Paulo e Minas Gerais.
  • As armas eram produzidas com equipamentos industriais de precisão, como tornos e fresadores.
  • A investigação revelou conexões com o Comando Vermelho e outras facções criminosas.

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