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Como o Instituto Ponte uniu gestão profissional com propósito

A história de Bartira Almeida, fundadora do Instituto Ponte, é um exemplo inspirador de como a gestão profissional pode ser unida com propósito. Com quase 40 anos, Bartira se perguntou o que queria fazer na segunda metade produtiva da sua vida. Filha de engenheiros e parte de uma família que construiu uma empresa sólida no setor imobiliário, ela aprendeu desde cedo que a realização vinha do esforço.

Bartira iniciou sua carreira na Morar Construtora, onde passou 20 anos, começando como estagiária e chegando à vice-presidência. No entanto, mesmo com estabilidade financeira e governança bem estruturada na empresa familiar, ela decidiu buscar um novo propósito. O primeiro passo foi ouvir quem já havia mudado de trajetória, e muita gente que atuava no social dizia que recebia mais do que dava.

Antes de fundar qualquer iniciativa, Bartira fez o que um executivo experiente faria e foi para o campo. Em dois anos, visitou 42 projetos sociais e encontrou projetos muito mais sérios do que imaginava, mas com menos gestão do que ela esperava. Ela queria um projeto com meta, avaliação, número e resultado. Como não encontrou, entendi que teria que fundar um.

Nasce o Instituto Ponte

Em 2014, Bartira Almeida fundou o Instituto Ponte com a meta de conseguir seis doadores dispostos a investir R$ 30 mil por ano. Ela conseguiu cinco, e o sexto, decidiu, seria ela mesma. Desde o início, o Instituto Ponte foi estruturado com mentalidade empresarial: orçamento, metas, indicadores, avaliação de desempenho e contratos de resultado.

O foco do Instituto é identificar jovens talentosos da escola pública e acelerar sua ascensão social em uma única geração. Hoje, o Instituto Ponte atende 466 alunos em 19 estados, e o dado mais impressionante vem da renda. Em média, os alunos que passam pelo instituto ganham seis vezes mais do que a renda per capita da família quando se formam.

  • O índice de evasão universitária é de apenas 2%, contra médias nacionais de até 40%.
  • O Instituto cresceu cerca de 30% ao ano nos últimos três anos.
  • A meta é chegar a 650 alunos até 2029, o que exige R$ 30 milhões em recursos financeiros e cerca de R$ 80 milhões em parcerias.

Para saber mais detalhes da trajetória empreendedora de Bartira Almeida e como comandar uma ONG, é importante buscar informações adicionais e entender como a gestão profissional pode ser unida com propósito.

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