Lições de Elie Horn: Aprendendo a “Aceitar a Derrota” e Controlar a Expansão da Cyrela
O boom de IPOs no setor mobiliário entre 2005 e 2007 trouxe um crescimento significativo para a incorporadora Cyrela, fundada por Elie Horn. No entanto, essa expansão também ensinou uma dura lição ao seu fundador. Depois de ver o caixa da empresa saltar de US$ 10 milhões para US$ 1 bilhão, Elie Horn decidiu expandir as operações nacionalmente, abrindo escritórios em várias cidades, incluindo Porto Alegre, Recife, Natal, Vitória e Salvador.
No entanto, logo se deu conta de que estava perdendo o controle da empresa. A expansão não era tão simples quanto parecia, e as diferenças regionais entre as cidades brasileiras tornaram-se um desafio. Elie Horn então tomou a decisão difícil de fechar as operações em 74 das 80 cidades onde a Cyrela estava presente. Essa decisão custou caro, mas permitiu que a empresa mantivesse seu nome limpo e protegesse seu caixa.
Lições Aprendidas
Essa experiência ensinou Elie Horn a importância de “aceitar a derrota”. Ele aprendeu que, às vezes, é necessário reconhecer os erros e tomar medidas para corrigi-los, mesmo que isso signifique fechar operações ou reduzir a expansão. Essa lição é compartilhada no livro “Fora da Nova Curva”, que reúne relatos de 13 dos maiores investidores e empreendedores do Brasil sobre as mudanças no cenário político, econômico e social nos últimos anos.
- A expansão não é sempre a melhor opção. É importante considerar as diferenças regionais e as necessidades específicas de cada mercado.
- A gestão competente é fundamental para o sucesso de uma empresa. É importante ter uma equipe qualificada e experiente para tomar decisões estratégicas.
- A humildade e a curiosidade são essenciais para o sucesso. É importante estar disposto a aprender e a ouvir as opiniões de outros.
Elie Horn também compartilha sua experiência com a sucessão na Cyrela. Ele acredita que é possível criar um negócio bem-sucedido que não seja familiar, mas é fundamental ter uma gestão competente. Ele também destaca a importância de ter filhos capazes de continuar tocando a empresa, como é o caso de seus filhos Efraim e Raphael.
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