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Com ventos de 300 km/h e “chuva bíblica”, furacão Melissa ameaça devastar a Jamaica

Furacão Melissa: Uma Ameaça ao Caribe

O Caribe está se preparando para enfrentar o que especialistas consideram um dos furacões mais intensos da história recente. O furacão Melissa, que ganhou força explosiva entre sábado e domingo, avança lentamente sobre o mar do Caribe e ameaça devastar a Jamaica e o sul do Haiti com ventos que podem ultrapassar os 300 km/h, chuvas torrenciais e elevação perigosa do nível do mar.

De acordo com a BBC, Melissa já provocou inundações e deslizamentos de terra na República Dominicana e no Haiti, onde ao menos duas pessoas morreram. O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) informou que o ciclone deve atingir o nível máximo da escala Saffir-Simpson, categoria 5, antes de tocar o solo jamaicano.

Previsões e Consequências

As previsões indicam volumes de chuva superiores a 700 milímetros e marés de tempestade que podem elevar o nível do mar em até quatro metros. O meteorologista Estael Sias, da MetSul Meteorologia, descreveu o cenário como “desolador” e “de potencial catastrófico”. Segundo ela, a lentidão do deslocamento do furacão pode ampliar os danos.

  • Ventos devastadores por até três dias consecutivos
  • Volumes de chuva que podem superar os mil milímetros nas encostas da Cordilheira Azul
  • Estrutura compacta e simétrica de Melissa, associada às águas oceânicas acima dos 30°C, cria uma “tempestade perfeita” para destruição em larga escala

O primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Holness, afirmou que o país vive “um momento de preocupação legítima”, pedindo à população que finalize os preparativos e busque abrigo seguro. Autoridades locais ordenaram o fechamento de escolas e reforçaram abrigos públicos, enquanto moradores de cidades costeiras como Kingston, Port Royal e Montego Bay empilham sacos de areia e vedam janelas com madeira para tentar conter o impacto.

Alerta Máximo

O NHC mantém alerta máximo para toda a Jamaica e partes do Haiti e de Cuba. “Busquem abrigo agora”, reforçou o centro em comunicado. O órgão prevê danos severos à infraestrutura, longas interrupções no fornecimento de energia e possível isolamento de comunidades.

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