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Colômbia defende plano de saída negociada de Maduro para evitar intervenção dos EUA

Colômbia Defende Plano de Saída Negociada de Maduro

A Colômbia está defendendo um plano de saída negociada para o presidente venezuelano Nicolás Maduro, com o objetivo de evitar uma intervenção mais contundente dos EUA nos assuntos do país vizinho. A proposta de transição tem sido discutida em círculos diplomáticos em Washington, Caracas e outros lugares, como uma possível solução para o impasse entre os EUA e a Venezuela.

A ministra das Relações Exteriores da Colômbia, Rosa Villavicencio, afirmou que Maduro poderia aceitar a ideia se garantido que estaria protegido contra perseguição. Ela também destacou que o presidente colombiano Gustavo Petro não conversou diretamente com Maduro, mas que sua equipe está em contato com diplomatas venezuelanos.

Reações e Consequências

Os títulos em dólar da Venezuela e de sua estatal petrolífera subiram após a notícia, com notas com vencimento em 2034 saltando 2 centavos para 33 centavos de dólar, o maior valor em seis anos. Além disso, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente colombiano Gustavo Petro pediram novas eleições na Venezuela após a votação de 2024 ter sido amplamente condenada como fraudulenta.

A Colômbia alertou que um ataque dos EUA à Venezuela poderia desencadear outro êxodo de migrantes, com cerca de 8 milhões de venezuelanos fugindo do país na última década e quase três milhões vivendo na Colômbia.

  • Uma intervenção poderia desencadear uma crise humanitária muito difícil de gerir, segundo a ministra das Relações Exteriores da Colômbia.
  • O governo colombiano está defendendo um plano de saída negociada para Maduro como a opção mais saudável, mas exigiria apoio da oposição venezuelana.
  • A tensão entre Colômbia e EUA pode tornar o governo de Petro um interlocutor fraco em nome da Venezuela, segundo especialistas.

Em resumo, a Colômbia está defendendo um plano de saída negociada para Maduro como uma forma de evitar uma intervenção mais contundente dos EUA e desencadear uma crise humanitária. No entanto, a tensão entre Colômbia e EUA pode tornar o governo de Petro um interlocutor fraco em nome da Venezuela.

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