Apagão em São Paulo: 158 mil imóveis seguem sem luz
Quatro dias após o vendaval que atingiu a cidade de São Paulo, cerca de 158.818 imóveis ainda seguem sem energia elétrica. De acordo com a Enel, a concessionária responsável pelo fornecimento de energia na região, o evento climático que ocorreu na quarta-feira, 10, foi o mais prolongado desde o início das medições do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e dificultou o trabalho de recuperação da rede elétrica.
A Enel afirmou que está trabalhando para normalizar o fornecimento de energia o mais rápido possível. No entanto, as rajadas de vento que chegaram a 82,8 km/h e a sequência prolongada de ventos superiores a 70 km/h na cidade de São Paulo dificultaram o trabalho dos técnicos. Além disso, as rajadas prolongadas provocaram novas interrupções enquanto os técnicos atuavam para restabelecer o fornecimento.
O blecaute teve início na terça-feira, 9, mas se intensificou na quarta, 10, após a passagem de fortes ventos pela capital e pela região metropolitana. Mais de 2,2 milhões de clientes chegaram a ficar no escuro e, até sexta-feira, o problema ainda persistia para cerca de 700 mil unidades.
As consequências do vendaval foram significativas, com centenas de voos cancelados nos aeroportos de São Paulo e mais de 1,4 mil chamados por queda de árvores apenas na quarta-feira na região metropolitana. Além disso, a falta de energia comprometeu o bombeamento e a distribuição de água em diferentes regiões.
Em resposta ao apagão, a Justiça de São Paulo acolheu uma ação civil ajuizada pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública e determinou que a Enel restabeleça, em até 12 horas, o fornecimento de energia aos imóveis ainda atingidos pelo apagão. Em caso de descumprimento, a concessionária estará sujeita a multa de R$ 200 mil por hora.
As principais consequências do apagão incluem:
- 158.818 imóveis sem energia elétrica
- Mais de 2,2 milhões de clientes afetados
- Centenas de voos cancelados nos aeroportos de São Paulo
- 1,4 mil chamados por queda de árvores na região metropolitana
- Falta de energia comprometeu o bombeamento e a distribuição de água em diferentes regiões
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