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CEOs de Wall Street alertam para queda forte do mercado – mas isso pode ser positivo

CEOs de Wall Street Alertam para Queda no Mercado de Ações

Os CEOs de Wall Street, incluindo Mike Gitlin, Ted Pick e David Solomon, alertam que os investidores devem se preparar para uma queda no mercado de ações de mais de 10% nos próximos 12 a 24 meses. No entanto, eles também destacam que tal correção pode ser um desenvolvimento positivo, permitindo que os investidores reavaliem e ajustem suas estratégias.

De acordo com Gitlin, presidente e diretor executivo da Capital Group, os lucros corporativos são fortes, mas o desafio está nas avaliações. Ele afirma que a maioria das pessoas acredita que as ações estão entre justo e totalmente valorizadas, mas não baratas. Isso se aplica também aos spreads de crédito.

Outros CEOs, como Ted Pick, do Morgan Stanley, e David Solomon, do Goldman Sachs Group Inc., compartilham dessa opinião. Eles veem a possibilidade de uma queda significativa no próximo período e afirmam que recuos são uma característica normal dos ciclos de mercado.

  • O índice S&P 500 está sendo negociado a 23 vezes a estimativa de lucros futuros, acima de sua média de cinco anos de 20 vezes.
  • O índice Nasdaq 100 alcança um múltiplo de 28 vezes, em comparação com quase 19 vezes em 2022.
  • Os futuros do índice com forte presença de empresas de tecnologia caíram até 1,8% na terça-feira, com a Palantir Technologies Inc. recuando mais de 7% nas negociações pré-mercado.

Os CEOs também destacam que as preocupações com avaliações elevadas se intensificaram depois que as ações globais atingiram repetidamente novas máximas neste ano, apesar da desaceleração da economia americana e da paralisação do governo.

Ken Griffin, CEO da Citadel, afirma que os mercados são mais irracionais nos picos de um mercado em alta e nas profundezas de um mercado em baixa, e que agora “estamos em um mercado em alta bem avançado”.

David Solomon acrescenta que quedas de 10% a 15% no mercado de ações também costumam ocorrer durante ciclos positivos, sem alterar a direção geral dos fluxos de capital ou as alocações de longo prazo.

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