CEO do YouTube Admite Limitar Uso de Redes Sociais dos Filhos
O CEO do YouTube, Neal Mohan, juntou-se à lista de líderes da tecnologia que admitem restringir o uso das redes sociais dos próprios filhos. Em uma entrevista à revista Time, Mohan confirmou que os filhos têm acesso controlado a plataformas digitais, incluindo o YouTube.
De acordo com Mohan, a regra familiar é simples: “tudo com moderação”. A filosofia vale para qualquer plataforma digital, e os filhos têm um tempo limitado para usar o YouTube e outras plataformas durante a semana, enquanto nos fins de semana, a regra é um pouco mais flexível.
Políticas Públicas e Responsabilidade
O tema do uso de redes sociais por menores de idade também se tornou pauta de políticas públicas. A Austrália, por exemplo, se tornou o primeiro país a proibir o uso de redes sociais por menores de 16 anos. Mohan destacou a importância de oferecer aos pais uma ferramenta de controle sobre o que os filhos consomem online, reforçando a responsabilidade primordial em relação aos jovens.
O YouTube Kids, criado em 2015, foi desenvolvido com o propósito de facilitar o gerenciamento do conteúdo acessado pelas crianças de uma maneira adequada à sua família. Cada lar tem seu próprio modo de lidar com a tecnologia, e a plataforma busca atender a essas necessidades.
Outros Líderes da Tecnologia
Outros gigantes da tecnologia adotam políticas semelhantes dentro de casa. A ex-CEO do YouTube, Susan Wojcicki, afirmou que proibia os filhos de navegar sem limites, enquanto o cofundador da Microsoft, Bill Gates, seguiu um padrão restritivo, não dando celulares aos filhos até que eles tivessem 14 anos.
- Susan Wojcicki: proibia os filhos de navegar sem limites
- Bill Gates: não deu celulares aos filhos até que eles tivessem 14 anos
- Mark Cuban: instalou roteadores Cisco e utilizou softwares de gerenciamento para acompanhar o que os filhos faziam no celular e bloquear aplicativos considerados inadequados
Essas políticas demonstram a preocupação dos líderes da tecnologia com o impacto das redes sociais na saúde mental de crianças e adolescentes, e a importância de encontrar um equilíbrio saudável entre o uso da tecnologia e a vida familiar.
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