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Alerta sobre a Dívida Pública dos EUA

O CEO do Goldman Sachs, David Solomon, emitiu um alerta contundente sobre o aumento da dívida nacional dos Estados Unidos. Ele afirmou que, se o atual caminho de gastos públicos continuar sem uma forte expansão econômica, “haverá um acerto de contas”. A dívida nacional dos EUA já ultrapassa US$ 38 trilhões, um valor que Solomon considera preocupante, especialmente pelo ritmo acelerado em que ela tem crescido nos últimos cinco anos.

A situação se agravou ainda mais em 2025, com o salto de US$ 37 para US$ 38 trilhões sendo o mais rápido desde a pandemia. Solomon argumentou que o estímulo fiscal agressivo se tornou algo “incorporado” ao funcionamento das economias democráticas, e que a dívida cresceu consideravelmente desde a crise financeira de 2008.

Solução para o Endividamento

Segundo Solomon, a solução para o enorme endividamento não está em aumentos de impostos ou novas fontes de receita, mas sim no crescimento econômico. Ele destacou a importância de aumentar a taxa de crescimento econômico dos EUA, ressaltando a diferença “monstruosa” entre uma taxa composta de 3% da dívida e o crescimento simples de 2% na economia.

Ele mostrou otimismo quanto ao potencial de crescimento, citando o avanço tecnológico nas empresas como um fator de produtividade que pode melhorar as perspectivas. Além disso, mencionou o boom de investimentos em infraestrutura, com seis ou sete grandes companhias devendo gastar cerca de US$ 350 bilhões neste ano apenas nessa área.

Preocupações e Otimismo

Apesar das preocupações de longo prazo, Solomon avaliou positivamente a situação econômica imediata, dizendo que “a economia está em boa forma neste momento” e que as forças de impulso superam os obstáculos, tornando baixa a chance de recessão no curto prazo. No entanto, ele não é o único executivo preocupado com a dependência dos EUA em relação à dívida, com outros líderes, como Ray Dalio, também alertando sobre os riscos de um “ataque cardíaco econômico” se o endividamento continuar crescendo.

Por fim, Solomon enfatizou que os EUA precisam continuar encontrando compradores para financiar sua dívida. E advertiu: se ela continuar crescendo, “em algum momento, não serão mais os outros países que terão de resolver a situação fiscal americana. Se continuar assim, seremos nós”.

  • A dívida nacional dos EUA ultrapassa US$ 38 trilhões.
  • O ritmo acelerado de crescimento da dívida é uma preocupação.
  • O crescimento econômico é considerado a solução para o endividamento.
  • O avanço tecnológico e os investimentos em infraestrutura são fatores de produtividade que podem melhorar as perspectivas.

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