CEO do Goldman Sachs Descarta Risco de Crise Sistêmica no Mercado de Crédito
O CEO do Goldman Sachs, David Solomon, expressou sua visão sobre o mercado de crédito, minimizando as preocupações de uma crise sistêmica iminente. Em entrevista à Bloomberg TV, Solomon afirmou que não vê nenhum risco sistêmico à vista, apesar do colapso de empresas como a First Brands Group e a Tricolor Holdings.
Ele ressaltou que, embora perdas possam surgir em todo o sistema se a economia desacelerar bruscamente ou se um grande evento macroeconômico abalar a confiança do mercado, isso é diferente de uma crise sistêmica. Solomon também destacou que as recentes perdas em bancos regionais, ligadas a supostas fraudes, foram “eventos idiossincráticos”, mas servem como um alerta para manter a vigilância sobre os padrões de análise de crédito.
Visões de Outros Líderes do Setor
O experiente operador de Wall Street, Paul Taubman, CEO da PJT Partners, concordou com as observações de Solomon. Taubman afirmou que existem riscos idiossincráticos com empresas o tempo todo e que muitas transações iniciadas logo após 2021, quando havia dinheiro fácil e uma mentalidade de maior risco, desmoronaram.
Já o CEO do Standard Chartered, Bill Winters, adotou um tom mais otimista, afirmando que as taxas de juros são altas o suficiente para manter o movimento, mas não tão altas a ponto de frear o crescimento. Winters também destacou que o ciclo de crédito ainda está vivo.
No entanto, o CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, alertou que “quando você vê uma barata, provavelmente há mais”, expressando preocupações sobre a possibilidade de fissuras no setor e nos mercados de crédito alavancado se espalharem rapidamente para os bancos e para a economia em geral.
- O crédito privado cresceu significativamente desde a grande crise financeira, tornando-se uma indústria de US$ 1,7 trilhão.
- Alguns bancos optam por colaborar com o crédito privado para obter taxas e acessar maiores volumes de capital.
- Outros alertam que essas combinações são arriscadas e podem contaminar o sistema bancário.
Em resumo, o CEO do Goldman Sachs, David Solomon, descartou o risco de uma crise sistêmica no mercado de crédito, enquanto outros líderes do setor expressaram visões mais cautelosas ou otimistas sobre o futuro do mercado.
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