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Caso Ruy Ferraz Fontes: Investigações sobre Licitação e Assassinato

A Polícia Civil de São Paulo está investigando um possível elo entre a licitação de R$ 24 milhões realizada pela Prefeitura de Praia Grande e o assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. A hipótese é que a licitação teria prejudicado uma entidade ligada a criminosos, colocando Ferraz Fontes no alvo.

Passado quase um mês da morte, essa linha de investigação tem ganhado força. Cinco suspeitos de envolvimento no crime foram presos, e outros dois estão foragidos. Uma outra pessoa foi morta em suposto confronto no Paraná.

Contexto e Investigação

Como delegado, Ferraz Fontes foi conhecido por seu trabalho contra o PCC. Em 2006, ele indiciou toda a cúpula da facção, incluindo Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola. Em 2019, quando Marcola foi transferido para um presídio federal, Ferraz Fontes era o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo.

Recentemente, o subsecretário de Gestão e Tecnologia de Praia Grande, Sandro Rogério Pardini, e outros quatro funcionários públicos foram alvos de mandados de busca e apreensão. Eles não estão na condição de suspeitos, mas os materiais coletados podem ajudar na resolução do assassinato.

  • Foram apreendidos celular, computadores, três pistolas, R$ 50 mil em espécie, mil euros e 10 mil dólares na residência de Pardini.
  • Os dólares estavam no envelope de uma corretora de câmbio.
  • Foram apreendidos também cartões bancários, três registros de armas de fogo e um registro de CAC (Colecionador, Atirador, Caçador).

A defesa do subsecretário afirma que Pardini nega veementemente toda e qualquer participação nos fatos que estão sendo apurados. Ele está à disposição das autoridades para colaborar.

As investigações continuam, e a polícia busca esclarecer se a licitação de R$ 24 milhões foi o motivo do assassinato de Ruy Ferraz Fontes.

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