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Casas Bahia tem prejuízo 34,4% maior no 3T, para R$ 496 mi, mas operacional melhora

Resultados do Terceiro Trimestre da Casas Bahia

O Grupo Casas Bahia registrou um prejuízo líquido de R$ 496 milhões no terceiro trimestre, um aumento de 34,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, a empresa apresentou uma melhora operacional, com um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 587 milhões, uma alta de 19,6% ano a ano.

A margem operacional também apresentou uma expansão, passando de 7,7% para 8,5% em um ano. Além disso, o fluxo de caixa livre ficou positivo em R$ 488 milhões no trimestre. O volume bruto de mercadorias (GMV) total apresentou um crescimento de 8,5% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, enquanto a receita líquida cresceu 7,3%, para R$ 6,87 bilhões.

Despesas e Resultado Financeiro

No entanto, as despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) cederam 3,2%, para R$ 1,545 bilhão no período. O resultado financeiro registrou uma piora, ficando negativo em R$ 1,06 bilhão, ante um desempenho negativo de R$ 738 milhões no mesmo período de 2024.

De acordo com o CFO da Casas Bahia, Elcio Ito, as despesas financeiras ainda são um problema para a empresa, mas estão trabalhando em iniciativas para melhorar a estrutura de capital. A parceria com o Mercado Livre, anunciada no mês passado, também é vista como um ponto positivo para a empresa.

Perspectivas Futuras

A empresa entrou no quarto trimestre com volumes bem elevados para capturar a Black Friday e o Natal, e está bem abastecida com uma qualidade do estoque muito saudável. Além disso, a Casas Bahia quer continuar avançando no crediário, que mostrou uma expansão de 8,1% na carteira no terceiro trimestre ano a ano, mas com “muita cautela na concessão de crédito”.

A empresa também anunciou que vai disponibilizar R$ 1,2 bilhão em crédito em novembro. Embora o cenário ainda seja difícil, os primeiros dias de novembro parecem melhores, de acordo com o CFO.

  • Prejuízo líquido: R$ 496 milhões
  • Ebitda ajustado: R$ 587 milhões
  • GMV total: crescimento de 8,5%
  • Receita líquida: crescimento de 7,3%
  • Despesas com vendas, gerais e administrativas: R$ 1,545 bilhão

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