Defesa da Casa Branca sobre o Ataque a Embarcação Venezuelana
A Casa Branca defendeu recentemente a decisão de realizar ataques a uma embarcação venezuelana suspeita de contrabando de drogas. De acordo com a porta-voz Karoline Leavitt, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, havia autorizado o almirante Frank Bradley a realizar os ataques em setembro.
Leavitt afirmou que o ataque foi realizado em “autodefesa” para proteger os interesses dos EUA e ocorreu em águas internacionais, estando de acordo com a lei de conflitos armados. Além disso, ela destacou que o governo dos EUA havia designado os narcoterroristas como organizações terroristas estrangeiras.
Reações e Críticas
No entanto, críticos têm questionado a legalidade dos ataques, e parlamentares republicanos e democratas se comprometeram a investigá-los. O direito humanitário internacional proíbe ataques a combatentes incapacitados, e o Manual da Lei de Guerra do Departamento de Defesa afirma que os náufragos não podem ser atacados intencionalmente.
Um grupo de ex-advogados militares, o JAGs Working Group, chamou a ordem de “patentemente ilegal”, dizendo que os militares têm o dever de desobedecê-la e que qualquer um que a cumpra deve ser processado por crimes de guerra.
Posição do Presidente Trump
O presidente Donald Trump defendeu a ação, mas negou ter ordenado um segundo ataque à embarcação. Ele também sinalizou a possibilidade de uma intervenção militar dos EUA na Venezuela, o que gerou ansiedade e confusão em Caracas.
As opções que estão sendo consideradas pelos EUA incluem uma tentativa de derrubar o presidente venezuelano Nicolás Maduro, que os EUA consideram um líder ilegítimo. As Forças Armadas dos EUA estão preparadas para uma nova fase de operações após um grande acúmulo militar no Caribe.
- Ataques a embarcações suspeitas de tráfico de drogas no Caribe e na costa do Pacífico da América Latina.
- Investigação sobre a legalidade dos ataques.
- Possibilidade de intervenção militar dos EUA na Venezuela.
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