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Campo Magnético do Celular e o Cérebro: Desmistificando o Mito

Recentemente, um vídeo viralizou nas redes sociais discutindo a possibilidade de o campo magnético do celular interferir no cérebro humano, especialmente durante o sono. No entanto, é fundamental analisar essa afirmação à luz da física e da neurociência para entender se há base científica para tal assertiva.

Um vídeo do influenciador Pedro Sampaio explica, de forma acessível, por que as afirmações sobre a interferência magnética entre cérebro e celular não se alinham ao que a física e a neurociência descrevem. Aqui estão os principais pontos que ajudam a esclarecer por que a ideia de interferência magnética não encontra sustentação científica:

  • O campo magnético do cérebro é menor que o de um celular: A diferença entre esses campos é comparável à massa de uma formiga versus a de um Boeing, tornando qualquer comparação direta impraticável.
  • Cérebro e celular geram campos diferentes: Embora ambos envolvam eletricidade, a natureza, intensidade e efeito desses campos são completamente diferentes.
  • O cérebro não ‘desliga’ durante o sono: O cérebro muda de atividade durante o sono, produzindo ondas lentas que aumentam seu campo magnético, mas este continua sendo absolutamente pequeno.
  • Campos magnéticos não se “harmonizam”: Segundo as equações de Maxwell, os campos simplesmente se somam; não existe o conceito de “harmonização” na física moderna.
  • Análise técnica: não há evidências: Estudos e pesquisas não encontraram evidências de que o campo magnético do celular interaja de forma significativa com o campo gerado pelo cérebro.
  • O que realmente afeta o sono e a saúde mental no uso de celulares: Fatores como luz intensa à noite, excesso de estímulos, interrupções constantes por notificações, ansiedade, FOMO e perda de foco contribuem para problemas de saúde, mas não estão ligados ao campo magnético do aparelho.

Em resumo, a discussão sobre o campo magnético do celular e seu suposto impacto no cérebro humano não tem base científica. O uso excessivo de telas pode trazer prejuízos, mas por razões diferentes, como a luz intensa à noite, excesso de estímulos e interrupções constantes. É importante entender essas distinções para abordar de forma eficaz as preocupações legítimas sobre o uso de celulares e a saúde.

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