Calorão: os riscos do calor extremo para a saúde e como se proteger
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho sobre a onda de calor intensa e persistente que atinge uma ampla área do Brasil, com maior impacto no Sudeste e em regiões vizinhas. Esse alerta foi emitido para 1.284 municípios e abrange todo o estado de São Paulo, todo o estado do Rio de Janeiro, o norte do Paraná, o sul de Minas Gerais e o sul do Espírito Santo.
O calor pode ser fatal e adoece de diferentes formas. Um estudo lista 27 formas pelas quais o calor pode ser fatal, incluindo cinco mecanismos fisiológicos que podem ser deflagrados pela temperatura elevada: isquemia, citotoxidade, inflamação, coagulação intravascular disseminada e rabdomiólise.
Os órgãos mais afetados pelas altas temperaturas são: cérebro, coração, intestinos, fígado, rins, pulmões e pâncreas. Quando o corpo é aquecido, o hipotálamo ativa uma resposta cardiovascular, que dilata os vasos sanguíneos e redireciona o sangue para a pele, onde o calor é dissipado para o ambiente.
O corpo também perde muito líquido na tentativa de se aliviar pelo suor, o que pode causar desidratação e tornar o sangue viscoso, afetando os rins e o coração. A desidratação também causa vasoconstrição, que eleva o risco de trombose e de derrame.
Para se proteger do calor extremo, é importante:
- Mantenha-se hidratado, bebendo muita água;
- Evite atividades físicas intensas durante as horas mais quentes do dia;
- Use roupas leves e claras para refletir o sol;
- Procure sombra ou ar condicionado quando possível;
- Evite exposição direta ao sol, especialmente durante as horas de pico.
Além disso, é fundamental estar atento aos sinais de alerta do corpo, como dor de cabeça, tontura, náusea e fadiga. Se você ou alguém que você conhece estiver apresentando esses sintomas, procure ajuda médica imediatamente.
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