Calor Mortal em Todo o Mundo Gera Fundos de US$ 300 Milhões na COP30
Com mais de meio milhão de pessoas morrendo em todo o mundo por causas relacionadas ao calor todos os anos, um grupo de filantropos está investindo US$ 300 milhões no desenvolvimento de soluções que salvam vidas, já que as temperaturas globais continuam a subir.
O dinheiro, anunciado nas negociações climáticas da COP30 no Brasil, tem como objetivo desenvolver dados e descobrir os melhores investimentos para enfrentar os riscos crescentes de calor extremo, poluição do ar e doenças infecciosas. A iniciativa visa apoiar a criação de soluções inovadoras para mitigar os impactos do calor mortal em todo o mundo.
Objetivos da Iniciativa
A principal meta é desenvolver soluções que possam ser implementadas em diferentes regiões do mundo, especialmente em áreas mais vulneráveis ao calor extremo. Além disso, a iniciativa busca:
- Desenvolver dados e informações para entender melhor os impactos do calor mortal em diferentes populações;
- Identificar os melhores investimentos para enfrentar os riscos crescentes de calor extremo, poluição do ar e doenças infecciosas;
- Apoiar a criação de políticas e programas que promovam a saúde e a segurança em relação ao clima.
A Fundação Rockefeller, um dos financiadores, destacou a importância de investir em soluções inovadoras para enfrentar os desafios climáticos. “Somos uma organização filantrópica. Não podemos simplesmente continuar tapando buracos e ressuscitando um modelo de desenvolvimento que está morrendo”, disse Estelle Willie, diretora de política de saúde e comunicações da Fundação Rockefeller.
O Brasil, anfitrião da COP30, lançou uma iniciativa chamada Plano de Ação de Saúde de Belém para incentivar os países a monitorar e coordenar políticas de saúde relacionadas ao clima em seus vários ministérios e departamentos. Essa iniciativa faz parte do foco mais amplo do Brasil em reforçar a capacidade dos países de se prepararem e se adaptarem ao agravamento dos impactos climáticos.
Os US$ 300 milhões recentemente prometidos se somam aos US$ 1 bilhão a US$ 2 bilhões que estão sendo gastos em dinheiro público para pesquisar os impactos na saúde relacionados ao clima. No entanto, os especialistas dizem que ainda é necessário muito mais para enfrentar os desafios climáticos.
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