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Conflito Político: Caiado e Sabino Trocam Farpas
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o ministro do Turismo, Celso Sabino, estão envolvidos em um conflito político após Sabino decidir permanecer no governo Lula, apesar do União Brasil, partido ao qual ambos pertencem, ter decidido deixar a base governista.
Sabino rebateu as críticas de Caiado, que o chamou de “imoral” e “traidor”, com ironia, dizendo: “Quando ele tiver 1,5% na pesquisa, eu respondo”. Essa declaração faz referência a uma frase dita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um debate presidencial de 1989.
Caiado, que é pré-candidato à Presidência pelo União Brasil, reagiu à provocação, afirmando que a frase é do Lula e que Sabino é uma pessoa com “caráter líquido”, que toma forma do frasco. Ele também apontou “incoerência” na decisão de Sabino de permanecer no governo, afirmando que um filiado não pode servir a dois senhores.
O União Brasil decidiu afastar Sabino das funções partidárias, destituí-lo do diretório do partido no Pará e abrir um processo disciplinar contra ele no Conselho de Ética. No entanto, Sabino seguirá no cargo e pode permanecer no partido ou migrar para outra legenda visando as eleições de 2026.
As razões para a permanência de Sabino no governo incluem a proximidade da COP-30, a maior reunião diplomática do planeta, que será realizada em 30 dias. Sabino defendeu a continuidade do trabalho à frente da pasta, afirmando que não vê como oportuno interromper o trabalho que vem sendo feito.
- O União Brasil e o PP, que formam a federação União Progressista, anunciaram em setembro a saída da base governista e pediram que todos os filiados deixassem cargos ocupados na gestão.
- Além de Sabino, o ministro do Esporte, André Fufuca (PP), também resistiu à orientação e foi afastado de suas funções partidárias.
- O conflito político entre Caiado e Sabino reflete a complexidade das relações partidárias e a busca por poder e influência na política brasileira.
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