bukib
0 bukibs
Columbus, Ohio
Hora local: 03:19
Temperatura: 4.5°C
Probabilidade de chuva: 0%

Brasil Capta US$ 2,25 Bilhões em Títulos no Mercado Internacional

O Tesouro Nacional anunciou recentemente o resultado da terceira emissão de títulos soberanos sustentáveis do Brasil no mercado internacional, movimentando US$ 2,25 bilhões. Essa operação, realizada nos Estados Unidos, incluiu a emissão de um novo título de sete anos, o Global 2033 Sustentável, e a reabertura do título Global 2035.

O Global 2033 Sustentável, com vencimento em 4 de fevereiro de 2033, foi emitido no valor de US$ 1,5 bilhão, com juros de 5,75% ao ano. Além disso, há um cupom de 5,5% ao ano a ser pago semestralmente. Esse título sustentável teve um spread de 187,4 pontos-base acima do título do Tesouro dos Estados Unidos, considerado historicamente baixo.

Destinação dos Recursos

Os recursos captados com o título sustentável serão destinados a despesas elegíveis nas áreas ambiental e social, conforme o Arcabouço Brasileiro para Títulos Soberanos Sustentáveis. A aplicação seguirá intervalos indicativos de 50% a 60% para gastos ambientais e 40% a 50% para gastos sociais, promovendo transparência na alocação.

Além do novo papel, o governo ampliou em US$ 750 milhões o volume do Global 2035, lançado em fevereiro deste ano. Com isso, o título soma US$ 4,5 bilhões em circulação, incluindo todas as emissões. O papel tem vencimento em 15 de março de 2035 e paga juros de 6,2% ao ano.

Demanda e Participação

Segundo o Tesouro Nacional, a operação teve demanda cerca de três vezes superior ao volume ofertado, com o livro de ordens atingindo aproximadamente US$ 6,7 bilhões. Mais de 150 investidores participaram da emissão, com 74% da alocação final concentrada em investidores da Europa e da América do Norte, incluindo fundos com foco em critérios ESG (ambiental, social e de governança).

A operação foi coordenada pelos bancos Citibank, Deutsche Bank e Goldman Sachs, e a liquidação financeira está prevista para 14 de novembro. Essa nova emissão reforça o papel da dívida externa na diversificação da base de investidores e no alongamento do prazo médio da Dívida Pública Federal, além de contribuir para a formação de benchmarks líquidos para futuras emissões corporativas brasileiras no exterior.

Este conteúdo pode conter links de compra.

Fonte: link