Recorde de Transplantes no Brasil
O Brasil alcançou um marco importante no primeiro semestre do ano, realizando 14.904 transplantes, o maior número da série histórica. Isso representa um crescimento de 21% em relação a 2022, quando as cirurgias voltaram a subir após uma queda expressiva causada pela pandemia, de acordo com dados apresentados pelo Ministério da Saúde.
No entanto, apesar desse avanço, a fila de espera por transplantes continua sendo um desafio, com cerca de 80 mil pessoas aguardando por uma oportunidade de receber um órgão. Além disso, 45% das famílias ainda recusam doar os órgãos de seus parentes falecidos, o que é um obstáculo significativo para a doação de órgãos no país.
Importância da Doação de Órgãos
A decisão de doar órgãos é fundamental para salvar vidas, e a família desempenha um papel crucial nesse processo. No Brasil, a decisão de doar órgãos cabe à família, por isso é essencial que as pessoas informem seus familiares sobre sua vontade de ser um doador.
Para incentivar a doação de órgãos, o Ministério da Saúde lançou uma campanha que destaca a importância de informar os familiares sobre a decisão de doar órgãos. Além disso, o evento de lançamento da campanha também marcou a assinatura da portaria que cria a Política Nacional de Doação e Transplantes (PNDT), que regulamenta os transplantes de intestino delgado e multivisceral, incorpora o uso rotineiro da membrana amniótica e estabelece critérios específicos de priorização para pacientes hipersensibilizados.
Algumas das principais medidas incluídas na Política Nacional de Doação e Transplantes incluem:
- Regulamentação dos transplantes de intestino delgado e multivisceral;
- Incorporação do uso rotineiro da membrana amniótica para pacientes queimados;
- Estabelecimento da realização da prova cruzada virtual para avaliar a compatibilidade imunológica entre doador e receptor;
- Criação de critérios específicos de priorização para pacientes hipersensibilizados;
- Instituição do teste de quimerismo para transplantes de medula óssea.
Essas medidas visam melhorar a eficiência e a eficácia do sistema de doação e transplantes no Brasil, e contribuir para reduzir a fila de espera por transplantes.
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