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Bradesco supera rivais, colhe frutos dos ajustes e ação dispara mais de 60% em 2025

Bradesco Supera Rivais e Colhe Frutos dos Ajustes

O Bradesco, um dos principais bancos de varejo brasileiros, tem apresentado um desempenho notável em 2025, com suas ações subindo mais de 63,5% neste ano. Essa alta é resultado direto dos ajustes implementados pelo CEO Marcelo Noronha, que assumiu o comando do banco há dois anos. A rentabilidade do Bradesco tem melhorado gradualmente, com um aumento de 28% no lucro líquido nos primeiros nove meses do ano em comparação com o mesmo período do ano passado.

Entre as estratégias adotadas pelo Bradesco está a redução de custos e o foco em empréstimos menos arriscados. A carteira de empréstimos no cartão de crédito para clientes de baixa renda, que tendem a apresentar maiores taxas de inadimplência, caiu 4% no terceiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado. Ao mesmo tempo, o banco aumentou a carteira de empréstimos no cartão para clientes de alta renda em mais de 38%.

Estratégias de Crescimento

As seguintes estratégias têm contribuído para o crescimento do Bradesco:

  • Aumento da receita de juros com clientes, que cresceu 19%.

  • Diminuição da carteira de crédito renegociado.

  • Investimentos em inteligência artificial para impulsionar os lucros.

  • Redução do número de agências, unidades de negócios e postos de atendimento, totalizando 1.603 desde setembro de 2024.

Além disso, o Bradesco tem concedido empréstimos a clientes de alta renda de forma agressiva, como o empréstimo-ponte de R$ 15 bilhões à J&F, holding da família Batista, para financiar a aquisição de uma participação na produtora de celulose Eldorado.

Desafios e Perspectivas

Embora o Bradesco esteja apresentando um desempenho sólido, existem desafios a serem enfrentados, como a volatilidade no mercado devido às eleições presidenciais brasileiras e as tendências de atraso nos pagamentos e provisões para perdas com empréstimos no atacado. No entanto, o CEO Marcelo Noronha expressou otimismo em relação ao futuro do banco, afirmando que os cortes nas taxas de juros no início de 2026 provavelmente ajudarão a impulsionar o crédito e a reduzir as taxas de inadimplência.

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