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Bolsonaristas Realizam Ato por Anistia na Esplanada dos Ministérios

Um grupo de bolsonaristas realizou um ato na Esplanada dos Ministérios em defesa da anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro e demais condenados por tentativa de golpe de Estado. A manifestação, batizada de “caminhada pela anistia”, teve a participação de senadores e deputados, incluindo o senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente.

Os participantes do ato defenderam a anistia para os condenados, enquanto os parlamentares que discursaram se uniram contra a proposta de dosimetria para redução das penas dos condenados. A deputada Bia Kicis (PL-DF) destacou que “nós queremos Bolsonaro” e que “não queremos dosimetria” ou “redução de pena”, argumentando que o Brasil já teve muitas anistias.

Entre os apoiadores do ato, está o pastor Silas Malafaia, que é investigado pela Polícia Federal (PF) em inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por coação no curso do processo que condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe. Malafaia ironizou as manifestações realizadas pela esquerda no mês de setembro, afirmando que “os artistas são as famílias das pessoas injustiçadas”.

Os aliados de Bolsonaro veem a esquerda como uma força significativa, capaz de ocupar as ruas em diferentes estados contra a PEC da Blindagem. Além disso, o bolsonarismo observa um projeto alternativo ao da anistia ampla, geral e irrestrita ganhar tração, o que poderia resultar em redução de penas em vez de perdão.

Em meio a esses desenvolvimentos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguiu driblar o bloqueio realizado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do influenciador Paulo Figueiredo para que ele acesse a Casa Branca, e teve o seu primeiro diálogo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Esse diálogo é visto como negativo para o bolsonarismo, pois abre margem para que Lula reverta as tarifas americanas e demonstra que Trump está aberto ao diálogo e à negociação.

Os principais pontos do ato por anistia incluem:

• A defesa da anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro e demais condenados por tentativa de golpe de Estado.
• A oposição à proposta de dosimetria para redução das penas dos condenados.
• A participação de senadores e deputados, incluindo o senador Flávio Bolsonaro.
• A ironia do pastor Silas Malafaia em relação às manifestações realizadas pela esquerda.
• A percepção de que a esquerda é uma força significativa, capaz de ocupar as ruas em diferentes estados.

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