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Bolívia define futuro pós-Evo em segundo turno de eleição marcada por crise econômica

Eleições na Bolívia: Um Novo Capítulo

A Bolívia está prestes a escrever um novo capítulo em sua história política, com o segundo turno das eleições presidenciais marcado para este domingo (19). Essa disputa encerra o ciclo político iniciado por Evo Morales há quase duas décadas e coloca frente a frente dois candidatos com visões distintas para o futuro do país.

O senador Rodrigo Paz, de perfil centrista, e o ex-presidente Jorge “Tuto” Quiroga, representante do campo conservador, prometem reduzir o papel do Estado na economia e retomar o diálogo com Washington. Isso contrasta com a política externa adotada pelo MAS (Movimento ao Socialismo), partido de Morales, que governou o país por quase 20 anos e se aliou a países como China, Rússia e Irã.

Desafios Econômicos

A crise econômica é um dos principais desafios que o próximo presidente terá que enfrentar. A Bolívia enfrenta escassez de combustíveis, inflação em alta e queda nas exportações de gás natural, principal fonte de receita nacional. As reservas internacionais despencaram, e a falta de dólares atinge o comércio e o consumo.

Além disso, o país precisa de estabilidade política e econômica para atrair investimentos e impulsionar o crescimento. O próximo presidente assumirá, em 8 de novembro, um governo com pouco espaço fiscal e muita pressão popular por estabilidade.

Vigilância Internacional

As eleições na Bolívia serão acompanhadas por observadores da União Europeia e da Organização dos Estados Americanos (OEA). O Tribunal Supremo Eleitoral implementou um novo sistema de apuração, com fotografias das atas de votação e transmissão digital direta aos centros de contagem.

As urnas abrirão às 9h (horário de Brasília) e fecharão às 17h. O tribunal promete divulgar 80% dos resultados preliminares até as 21h, com os dados oficiais esperados em até sete dias.

Em resumo, as eleições na Bolívia são um momento crucial para o futuro do país, com dois candidatos com visões distintas para a economia e a política externa. O desafio é grande, mas a esperança é que o próximo presidente possa impulsionar o crescimento e a estabilidade no país.

  • Crise econômica: escassez de combustíveis, inflação em alta e queda nas exportações de gás natural.
  • Política externa: alianças com China, Rússia e Irã versus diálogo com Washington.
  • Estabilidade política: necessidade de atrair investimentos e impulsionar o crescimento.

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