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Redução de Projetos Prioritários de Transporte Urbano no Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério das Cidades divulgaram a última atualização do Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU), que reduziu o número de projetos prioritários para as redes de transporte público coletivo de média e alta capacidade até 2054 no país. De acordo com o 5º boletim elaborado, o número de projetos passou de 194 em maio para 187 em setembro.

Os investimentos estimados para o período são da ordem de R$ 430 bilhões, sendo R$ 230 bilhões em metrôs, R$ 31 bilhões em trens, até R$ 105 bilhões em veículos leves sobre trilhos (VLT), até R$ 80 bilhões em bus rapid transit (BRTs) e R$ 3,4 bilhões em corredores exclusivos de ônibus. Essa redução no número de projetos reflete uma mudança na estratégia de investimento, priorizando projetos mais eficazes e sustentáveis.

  • Redução no número de projetos de BRT/VLT e monotrilho;
  • Aumento na previsão para linhas de metrô;
  • Investimentos estimados em R$ 430 bilhões até 2054.

Os projetos listados devem agregar uma extensão total de 3.042 quilômetros à rede das regiões metropolitanas, sendo 2.410 km de novos trechos e 632 km com requalificações de sistemas existentes ou trechos coincidentes. Atualmente, as 21 regiões metropolitanas pesquisadas têm 2.007 km de rede de transporte público.

O BNDES afirma que, para zerar o déficit de investimentos nos próximos 20 anos, seria necessário investir quase R$ 22 bilhões por ano, valor equivalente a cerca de 0,2% do PIB. Entre 2022 e 2024, o investimento médio foi de R$ 8,3 bilhões por ano.

A implementação de todos os projetos previstos no ENMU resultará na redução estimada de 8 mil mortes em acidentes de trânsito ao até 2054 nas 21 regiões listadas. Além disso, será evitada a emissão de 3,1 milhões de toneladas de CO2 por ano, equivalentes a uma absorção de carbono de uma área estimada de floresta amazônica de 6.200 km².

Outros benefícios incluem a redução do custo da mobilidade urbana em cerca de 10%, considerando sistemas mais eficientes, e o aumento do acesso da sociedade a empregos, escolas, hospitais e áreas de lazer em menor tempo. Haverá também redução no tempo médio de deslocamentos nas cidades, com um impacto econômico estimado de mais de R$ 200 bilhões.

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