BNDES Anuncia Aporte de até R$ 1 Bi em ETFs para Estimular Mercado de Capitais
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou uma chamada pública para investir até R$ 1 bilhão em fundos de índice (ETFs) de ações, renda fixa ou híbridos. Essa iniciativa marca a retomada dos aportes do banco em renda variável após um hiato de dez anos.
A seleção será conduzida pela subsidiária BNDESPar, e até cinco fundos serão selecionados, com investimento máximo de R$ 200 milhões por ETF e limite de 50% de participação do BNDES em cada um. As propostas poderão ser enviadas até 5 de dezembro, e o resultado será divulgado até março de 2026.
Os critérios de seleção incluem a experiência da gestora, o histórico de desempenho, a taxa de administração e a proximidade entre o desempenho do fundo e o índice de referência. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a importância de apoiar o fortalecimento e a democratização do mercado de capitais, contribuindo para impulsionar a reindustrialização e a inovação.
A indústria de ETFs oferece uma variedade de opções, desde índices tradicionais até estratégias setoriais e temáticas ligadas à renda fixa, commodities e sustentabilidade. No entanto, o mercado brasileiro ainda tem espaço para crescimento, com 101 fundos de índice listados na B3, mas com um volume sob gestão inferior ao observado em mercados mais maduros.
A nova chamada se soma a outras iniciativas da BNDESPar voltadas ao desenvolvimento da indústria de ETFs no país. O banco participou da criação de fundos de índice importantes, como o PIBB11 e o ECOO11, e em 2024, aportou R$ 40 milhões no DVER11, ETF voltado à diversidade corporativa.
- Investimento máximo de R$ 1 bilhão em ETFs de ações, renda fixa ou híbridos.
- Seleção de até cinco fundos, com investimento máximo de R$ 200 milhões por ETF.
- Limite de 50% de participação do BNDES em cada fundo.
- Critérios de seleção incluem experiência da gestora, histórico de desempenho, taxa de administração e proximidade entre o desempenho do fundo e o índice de referência.
A expectativa é de que os recursos comecem a ser aplicados ao longo do próximo ano, contribuindo para o desenvolvimento do mercado de capitais e a democratização do acesso a investimentos.
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