Ataques Cibernéticos no Setor Financeiro: Desafios e Soluções
O Banco Central (BC) registrou 53 incidentes cibernéticos em 2025 até o momento, um número ligeiramente menor do que os 59 registrados em todo o ano de 2024. Esses dados foram divulgados por Aristides Cavalcante Neto, chefe de unidade no Departamento de Gestão Estratégica e Supervisão Especializada (Degef) da autarquia.
De acordo com Cavalcante, os executores desses ataques demonstram um profundo conhecimento técnico e das estruturas que invadem. Além disso, ele destaca que o fator humano é uma das principais vulnerabilidades exploradas pelos criminosos, que estão aliciando funcionários das instituições financeiras, incluindo terceirizados.
Uma pesquisa realizada pelo BC com as instituições financeiras que regula constatou que cerca de 30% não revisa periodicamente as credenciais de funcionários, o que é considerado um dos principais riscos para ataques cibernéticos. Além disso, apenas 37% das instituições fazem avaliação de riscos relacionados a terceiros.
Outro ponto destacado por Cavalcante é a falta de monitoramento das aplicações (APIs) que as empresas usam em sua infraestrutura digital. Para mitigar esses riscos, o BC recomenda a “higienização cibernética”, que inclui aprimorar controles de acesso, trabalhar na correção de vulnerabilidades, aplicar autentificação em múltiplos fatores, entre outras medidas.
Algumas das medidas recomendadas para prevenir ataques cibernéticos incluem:
- Estabelecer monitoramento 24/7 da infraestrutura digital e das transações financeiras;
- Aprimorar controles de acesso e autentificação;
- Trabalhar na correção de vulnerabilidades e atualizar regularmente os sistemas;
- Realizar avaliação de riscos relacionados a terceiros e revisar periodicamente as credenciais de funcionários.
É fundamental que as instituições financeiras adotem essas medidas para proteger seus sistemas e dados contra ataques cibernéticos, que podem ter consequências graves para a segurança e a confiabilidade do setor financeiro.
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