Estoque Total de Crédito no Brasil
O Banco Central (BC) divulgou os dados sobre o estoque total de crédito no Brasil, que apresentou um aumento de 0,9% em outubro em relação a setembro, alcançando R$ 6,914 trilhões. Essa alta é resultado de um crescimento de 10,2% no acumulado de 12 meses.
O saldo das operações de crédito com pessoas físicas avançou 1,3% em outubro e 11,3% em 12 meses, enquanto para empresas, houve um aumento de 0,3% no mês e de 8,4% em 12 meses. O estoque de crédito livre cresceu 0,7% em outubro, e o do crédito direcionado, que inclui recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e poupança, teve uma alta de 1,1% na mesma comparação.
Setores Econômicos
Os setores econômicos também apresentaram variações no estoque de crédito. O saldo de crédito para as empresas do setor agropecuário cresceu 0,5% entre setembro e outubro, para R$ 54,863 bilhões, com uma alta de 3,9% em 12 meses. O setor de serviços viu seu saldo de crédito aumentar 0,6%, para R$ 1,582 trilhão, com uma expansão de 8,5% em 12 meses.
O estoque de operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceu 1,1% em outubro, na comparação com setembro, informou o Banco Central, alcançando R$ 1,281 trilhão, uma alta de 11,6% em 12 meses. Já o estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física cresceu 1,4% em outubro, para R$ 385,228 bilhões, com uma alta de 13,2% no acumulado de 12 meses.
Concessões de Crédito
As concessões de crédito livre dos bancos caíram 0,1% em outubro, na comparação com setembro, para R$ 609,4 bilhões. No acumulado de 12 meses, essas concessões cresceram 10,0%. As concessões para pessoas físicas cresceram 4,7% no mês, para R$ 343,8 bilhões, enquanto as concessões para empresas recuaram 5,6%, para R$ 265,7 bilhões.
O crédito ampliado ao setor não financeiro, que inclui empréstimos no Sistema Financeiro Nacional (SFN) e operações com títulos públicos e privados, entre outros, cresceu 1,3% em outubro, para R$ 20,065 trilhões, equivalente a 160,0% do PIB brasileiro.
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