Os papéis do grupo Banco do Brasil seguem em destaque nesta semana, com BBAS3 e BBSE3 chamando atenção pelos sinais nos gráficos diários. Enquanto o Banco do Brasil acumula perdas de 11,51% em 2025, mas ensaia reação após renovar mínima em R$ 18,12, a BB Seguridade sustenta ganhos recentes e opera acima de suportes importantes, com alta de 2,20% na semana.
No caso de BBAS3, o ativo voltou a mostrar sinais de recuperação após tocar a mínima do ano em R$ 18,12, mas ainda precisa superar resistências importantes para consolidar uma tendência positiva mais sólida. Já BBSE3, que acumula alta de 2,20% na semana, vem confirmando força compradora após formar fundo em R$ 31,02, e busca romper barreiras que podem destravar espaço para novas valorizações no médio prazo.
Para entender até onde o preço das ações do banco do Brasil (BBAS3) e BB Seguridade (BBSE3) podem ir, confira a análise gráfica completa e os principais pontos de suporte e resistência.
Análise técnica Banco do Brasil (BBAS3)
As ações de BBAS3 seguem em compasso de ajuste técnico. Nesta semana, acumulam leve baixa, mesmo com ganho de 0,63% na última sessão, encerrando cotadas a R$ 20,63. Em agosto, o papel ainda apresenta alta de 4,72%, mas no acumulado de 2025 carrega uma queda de 11,51%.
Após renovar a mínima do ano na região de R$ 18,12, BBAS3 engatou reação compradora e voltou a negociar acima das médias móveis de curto prazo. O fechamento mais recente, em alta de 1,23%, reforça esse movimento.
Para sustentar a retomada, será necessário superar as resistências em R$ 21,18 e R$ 22,54. Vencendo essas barreiras, os alvos passam pela média de 200 períodos em R$ 24,32, avançando para R$ 25,60/R$ 26,95, com objetivos mais longos em R$ 28,58 e no topo histórico em R$ 29,57.
Do lado oposto, a pressão vendedora só deve voltar a ganhar força caso haja perda da faixa entre R$ 19,46/R$ 19,00 e do suporte em R$ 18,12/R$ 17,35. Abaixo disso, o próximo patamar de defesa está em R$ 16,00/R$ 15,33, o que representaria fragilidade adicional para o ativo.
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Análise técnica BB Seguridade (BBSE3)
Já BBSE3 também mostra recuperação. Nesta semana, acumula alta de 2,20%, cotada a R$ 32,50. Em agosto, a valorização chega a 2,05%, e no acumulado de 2025, embora modesta, registra ganho de 0,91%.
O papel havia formado mínima do ano em R$ 31,02 e, a partir desse nível, iniciou processo de recuperação. Na última sessão, fechou com avanço de 0,74%, novamente em R$ 32,50, e se manteve acima das médias móveis, sinalizando possibilidade de continuação do movimento.
Para confirmar a trajetória positiva, precisa romper as resistências em R$ 32,63 e R$ 33,62, mirando em seguida a média de 200 períodos em R$ 34,30, tal rompimento pode confirmar o rompimento de um fundo duplo. Superando essa faixa, os alvos ficam em R$ 36,54/R$ 38,34, depois em R$ 39,26, até chegar ao topo histórico em R$ 40,42.
No entanto, caso haja perda de força compradora, os suportes decisivos continuam sendo os mesmos: R$ 31,02 como primeira linha de defesa e, posteriormente, faixas mais baixas caso o movimento de correção se intensifique.
Suportes e resistências
BBAS3 (Banco do Brasil)
Com base no fechamento do dia 27/08, aos R$ 20,63, as ações do Banco do Brasil contam com:
- Suportes de curto prazo em R$ 19,46 (1), R$ 19,00 (2) e R$ 18,12 (3);
- Resistências de curto prazo em R$ 21,18 (1), R$ 22,54 (2) e R$ 24,32 (3).
- Suportes de médio prazo em R$ 18,12 (1), R$ 17,35 (2) e R$ 16,00 (3);
- Resistências de médio prazo em R$ 25,60 (1), R$ 26,95 (2) e R$ 28,58 (3), com objetivo mais longo no topo histórico em R$ 29,57.
BBSE3 (BB Seguridade)
Com base no fechamento do dia 27/08, aos R$ 32,50, as ações da BB Seguridade contam com:
- Suportes de curto prazo em R$ 32,00 (1), R$ 31,50 (2) e R$ 31,02 (3);
- Resistências de curto prazo em R$ 32,63 (1), R$ 33,62 (2) e R$ 34,30 (3).
- Suportes de médio prazo em R$ 31,02 (1), R$ 30,50 (2) e R$ 29,80 (3);
- Resistências de médio prazo em R$ 36,54 (1), R$ 38,34 (2) e R$ 39,26 (3), mirando no topo histórico em R$ 40,42.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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