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‘Banco que não é banco’ terá de mudar de nome. Como fica a marca Nubank?

Impacto da Decisão do Banco Central nas Instituições Financeiras

A recente decisão do Banco Central de exigir que as instituições financeiras que não são oficialmente bancos deixem de usar os termos “Bank”, “Banco” ou “Banking” em seus nomes e publicidades deve ter um impacto significativo no setor financeiro. Estima-se que entre 15 e 20 empresas terão de fazer a mudança, processo que inclui entregar ao regulador um projeto em 120 dias e completar as alterações em um ano.

Segundo Eduardo Tomiya, sócio-fundador da TM20 Branding, a medida deve ter mais impacto sobre as fintechs menores ou mais novas, e pode beneficiar os grandes bancos. No entanto, ele acredita que a marca Nubank, uma das maiores instituições financeiras do país, não será afetada significativamente, pois já está em outra categoria de avaliação pelos consumidores.

Principais Atributos que Influenciam a Escolha dos Consumidores

Uma pesquisa feita pela TM20 Branding e pela Brazil Panels com 500 consumidores em cinco regiões do país revelou que os principais atributos que influenciam a escolha dos consumidores são:

  • Confiança na marca (17%)
  • Atendimento próximo e acolhedor (14%)
  • Aplicativo fácil de usar e completo (12%)
  • Taxas baixas/não tem taxas (9%)
  • É onde recebo meu benefício (5%)
  • Recebo participação nos lucros ou cashback (4%)
  • É tecnológico e inovador (4%)
  • É fácil conseguir crédito empréstimos (3%)
  • Não tem burocracia (3%)

É importante notar que a solidez financeira, que era um atributo importante no passado, agora está em segundo plano. A medida do BC pode beneficiar os grandes bancos, pois a questão da solidez perdeu espaço, mas não é desprezível.

Reações das Empresas Afetadas

O Nubank informou que está analisando a nova determinação do Banco Central e reforçou seu compromisso de seguir rigorosamente a legislação e regulamentação vigente no país. O Stark Bank também informou que iniciou a avaliação da orientação recém-publicada pelo Banco Central.

No entanto, há críticas à norma do BC, com alguns argumentando que pode causar mais confusão do que segurança ao consumidor. O advogado Felipe Franchi questionou os “excessos normativos” e argumentou que a proibição do uso das palavras ‘Bank’ e ‘Banco’ pode abrir brechas para práticas dissimuladas ou operações ilegais mascaradas sob outras denominações.

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