A manifestação convocada por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília começou na manhã deste domingo, feriado de 7 de Setembro, Dia da Independência.
O ato reúne ex-ministros do governo Bolsonaro e parlamentares aliados, mas as principais figuras de destaque da oposição não compareceram e devem participar de manifestações em São Paulo e Rio de Janeiro.
Estiveram presentes os ex-ministros Adolfo Sachsida (Minas e Energia) e Christiane Brito (Direitos Humanos), além dos deputados Mario Frias (PL-SP), Zé Trovão (PL-SC), Alberto Fraga (PL-DF) e dos senadores Izalci Lucas (PL-DF), Damares Alves (Republicanos-DF) e Jaime Bagattoli (PL-GO).
Uma mensagem da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi transmitida durante o evento. Ela reclamou que o marido está “humilhado e preso” e criticou ministros do STF.
Em meio a julgamento, apoiadores de Bolsonaro protestam por anistia no 7 de setembro
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Escolhas temáticas ocorrem após tarifaço de Trump e em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro; estão presentes ministros do governo e o presidente da Câmara, Hugo Motta
Os apoiadores do ex-presidente aproveitaram o momento para fazer gritos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Diversos bonés, camisetas, bandeiras e cartazes também reforçaram as críticas a Lula e Moraes. Alguns deles faziam menção à Lei Magnitsky, que foi usada pelo governo americano para impor sanções a Moraes.
Em outros momentos do ato, a locutora do evento, Cíntia Aquino, pediu para que os presentes fizessem gritos de “América, por favor, salve o Brasil”, em apelo ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Apelos por anistia e pela participação de Bolsonaro na eleição presidencial de 2026 também foram constantes. A oposição tenta articular um projeto para beneficiar o ex-presidente e aliados ao garantir o perdão para condenações contra eles.
— Nós não temos medo de vocês. A vontade de um povo, de uma democracia se representa em uma eleição e eleição sem Bolsonaro é golpe. (…) Não vamos arregar para vocês — disse o deputado Mário Frias.
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