Recuo de Lula após Críticas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recuou de sua fala em que chamou traficantes de “vítimas dos usuários” após sofrer críticas negativas. Em uma publicação nas redes sociais, Lula afirmou que se expressou de forma equivocada ao tratar do combate às drogas em entrevista coletiva na Indonésia.
Na véspera, o presidente havia dito que “os traficantes são vítimas dos usuários”, ao responder uma pergunta sobre as políticas de combate ao tráfico e sobre as recentes declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Lula defendeu que o combate ao tráfico deve ocorrer por meio de cooperação internacional e inteligência policial, em vez de ações unilaterais.
Repercussão Negativa
A declaração foi criticada por parlamentares da oposição e por setores ligados à segurança pública, que acusaram o presidente de minimizar a atuação do tráfico e inverter responsabilidades. Lula rebateu a postura do governo norte-americano, sem citar Trump diretamente, e condenou o uso da força militar contra suspeitos de narcotráfico.
As declarações foram feitas durante um aumento da tensão diplomática entre Estados Unidos e Venezuela, após Trump anunciar que pretende atacar alvos ligados a cartéis de drogas no Caribe e no território venezuelano. O republicano comparou os grupos criminosos latino-americanos ao Estado Islâmico e afirmou que “não precisa de declaração de guerra” para autorizar as operações.
Posicionamento de Lula
Em sua publicação, Lula afirmou que seu posicionamento é muito claro contra os traficantes e o crime organizado. Ele defendeu que o combate ao tráfico deve ocorrer por meio de cooperação internacional e inteligência policial, em vez de ações unilaterais.
- Cooperação internacional: Lula defendeu que o combate ao tráfico deve ocorrer por meio de cooperação internacional e inteligência policial.
- Inteligência policial: O presidente afirmou que a inteligência policial é fundamental para combater o narcotráfico, o tráfico de armas e o contrabando.
- Respeito à soberania: Lula condenou o uso da força militar contra suspeitos de narcotráfico e defendeu que é preciso respeitar a Constituição, a autodeterminação dos povos e a soberania territorial.
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