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Resiliência dos Fundos Imobiliários em Tempos de Juro Alto

A indústria de fundos de investimentos imobiliários (FIIs) no Brasil tem demonstrado uma surpreendente resiliência diante do cenário de juro alto, com um volume de captação que deve fechar 2025 apenas ligeiramente abaixo do alcançado em 2024. Esse desempenho é notável, considerando que investidores vêm priorizando a renda fixa em um contexto de incerteza econômica.

Até o fim de setembro, as captações totalizaram R$ 31,5 bilhões, o que corresponde a 71% do total do ano passado, quando somou R$ 44,3 bilhões. Esse montante supera o de 2023, que foi de R$ 30,4 bilhões, segundo dados da Hedge Investments. A perspectiva de uma possível queda na taxa Selic no horizonte tende a contribuir para um ganho de tração do setor, à medida que as cotas dos fundos imobiliários se valorizam na bolsa, abrindo mais espaço para captações.

Fatores Chave para a Resiliência

  • Cotas dos Fundos de CRIs: Os fundos de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) continuam liderando as captações, respondendo por 33% do volume total, devido à sua atratividade como uma forma de renda fixa.
  • Dificuldade de Crédito Bancário: A crescente dificuldade das incorporadoras em obter crédito bancário as leva ao mercado de capitais, impulsionando o crescimento dos fundos de CRIs.
  • Nova Estratégia de Crescimento: Os fundos imobiliários têm buscado novas formas de gerar liquidez, como aceitar a entrega de imóveis em vez de dinheiro para compor o portfólio, permitindo ao vendedor trocar um ativo de baixa liquidez por cotas mais líquidas.

Essas estratégias inovadoras, combinadas com a expectativa de uma redução nos juros, apontam para um futuro promissor para os fundos imobiliários. A capacidade de se adaptar a um ambiente econômico desafiador e oferecer soluções atraentes para investidores e proprietários de imóveis tem sido fundamental para a resiliência do setor.

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