Análise: Estratégia de Boulos à Frente da Secretaria-Geral da Presidência
Guilherme Boulos, o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, utilizou sua cerimônia de posse para deixar clara a estratégia que adotará à frente da pasta. Com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Boulos fez um discurso com forte tom político, mirando o mercado financeiro e destacando a importância de combater a lavagem de dinheiro e o crime organizado.
Em seu discurso, Boulos se comprometeu a dialogar com amplos setores da sociedade, mas fez uma ressalva importante: não há diálogo com quem ataca a democracia e trai o Brasil. Ele também avisou que não levará desaforo para casa e partirá para o confronto quando for alvo dos adversários, mostrando que será um atacante firme na defesa dos interesses do governo.
Além disso, Boulos mostrou pleno entrosamento com as pautas que Lula deve levar para a disputa eleitoral de 2026. Ele chamou a escala de trabalho 6×1 de “vergonhosa” e anunciou que pretende expor hipocrisias ao mostrar que os adversários se dizem contra o sistema, mas não apoiam a proposta governista de taxar bilionários.
- Diálogo com a sociedade, mas sem comprometer a democracia;
- Combate ao crime organizado e à lavagem de dinheiro;
- Defesa firme dos interesses do governo e do presidente Lula.
Com apenas 20 minutos em campo, Boulos mostrou que será um atacante importante para Lula nos 12 meses que separam o presidente de seu novo encontro com as urnas. Sua estratégia parece ser clara: diálogo, mas sem comprometer a democracia; combate ao crime organizado; e defesa firme dos interesses do governo.
Essa postura pode ser vista como uma forma de confronto com os adversários, mas também como uma maneira de dialogar com a sociedade e expor as hipocrisias dos opositores. Boulos parece estar preparado para o desafio e pronto para defender os interesses do governo e do presidente Lula.
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