Ampliação do Número de Carteiras Assinadas é Sustentado, Diz IBGE
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado do Brasil cresceu 2,6% no trimestre encerrado em novembro, com a inclusão de 1 milhão de trabalhadores, número recorde. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE, são 39,4 milhões de empregados com carteira assinada, o que representa um número recorde para a série.
A coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, destacou que a trajetória de crescimento da carteira assinada foi sustentada ao longo de 2024 e 2025. “Embora não significativa, sempre vem acrescentando carteira no cômputo geral, ou seja, é um movimento que foi sustentado ao longo de 2024 e agora para 2025”, comentou.
- O número de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado também mostrou estabilidade no trimestre e atingiu 13,6 milhões.
- Os trabalhadores por conta própria alcançaram 26 milhões, o que é um novo recorde da série histórica.
- A taxa de desocupação ficou em 5,2% da força de trabalho do país, ou 5,6 milhões de pessoas em busca de trabalho, sendo a menor desde 2012.
O recorde no número de trabalhadores com carteira assinada no trimestre encerrado em novembro foi motivo para a variação negativa da taxa de proporção de trabalhadores informais na população ocupada. O número de pessoas nesta situação ficou em 37,7% da população ocupada ou 38,8 milhões de trabalhadores informais.
O rendimento médio real habitual da população ocupada do Brasil atingiu R$ 3.574, com alta de 1,8% no trimestre e de 4,5% em relação ao mesmo trimestre móvel de 2024, já descontados os efeitos da inflação. A massa de rendimento real habitual também atingiu novo recorde, com R$ 363,7 bilhões.
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