Ambipar (AMBP3) em Crise: Entendendo os Principais Pontos
A Ambipar (AMBP3) tem enfrentado uma grave crise de confiança dos investidores, com suas ações despencando 90% em um mês. Isso se deve a uma série de eventos negativos, incluindo a saída do diretor financeiro, a obtenção de liminar contra credores e dúvidas sobre o seu caixa.
Um dos principais fatores que contribuiu para essa crise foi a notícia de supostas irregularidades em um FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) onde a Ambipar afirma estar boa parte de seu caixa. Além disso, a empresa entrou com um pedido de tutela cautelar, uma medida de proteção emergencial contra pressões de credores, o que pode ser um passo anterior à recuperação judicial.
Principais Pontos da Crise
- Supostas irregularidades em um FIDC onde a Ambipar afirma estar boa parte de seu caixa.
- Pedido de tutela cautelar para proteção contra credores.
- Dúvidas sobre a real necessidade da medida, considerando que a empresa diz possuir R$ 4,7 bilhões em caixa.
- Disputa sobre a jurisdição do processo, com bancos argumentando que a sede da holding é em São Paulo.
- Reestruturação de dívida com a contratação da BR Partners e negociações com bondholders.
Para especialistas, o pedido de recuperação judicial pela Ambipar é iminente, considerando as dívidas da empresa e os indicadores financeiros que só pioraram. A agência de riscos Fitch afirmou que, caso a Ambipar anuncie formalmente um plano de reestruturação de sua dívida, as classificações serão rebaixadas para refletir um evento de inadimplência restrita ou default.
Investidores são aconselhados a ter máxima cautela, considerando o alto risco e as perspectivas nebulosas. Para acionistas, a decisão depende do perfil, mas vender agora significa realizar perdas, enquanto manter a posição implica pagar para ver o resultado de todo o processo, se expor ao risco de queda adicional ou até perda total, caso a empresa avance para uma recuperação judicial.
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