Diálogo entre China e Indústria Automotiva Brasileira
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, anunciou que a China abrirá canais de diálogo com a indústria automotiva do Brasil para evitar o desabastecimento de chips necessários à produção de carros no país. Essa medida é uma resposta ao risco de escassez de chips que surgiu após o governo da Holanda ter tomado o controle da Nexperia, subsidiária da fabricante de semicondutores chinesa Wingtech.
Segundo Alckmin, o diálogo entre a China e a indústria automotiva brasileira seguirá as orientações do presidente Lula, visando gerar emprego, renda e oportunidades compartilhadas. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) comemorou a abertura de diálogo com a China, destacando que o governo chinês concordou em analisar a concessão de autorização especial às empresas brasileiras que estiverem com dificuldades para importar os chips.
Medidas para Evitar o Desabastecimento
As empresas brasileiras poderão solicitar exceção ao embargo por meio da embaixada ou diretamente com o Ministério do Comércio da China. A China concederia a licença para importação a partir da análise de cada caso, segundo a Anfavea. Essa medida abre caminho para o fim do embargo às importações de semicondutores da Nexperia, que poderia levar ao desabastecimento dos fornecedores de autopeças no país e à consequente paralisação da indústria automotiva.
Alguns pontos importantes sobre a medida incluem:
- A China abrirá canais de diálogo com a indústria automotiva brasileira para evitar o desabastecimento de chips.
- A Anfavea comemorou a abertura de diálogo com a China e destacou que o governo chinês concordou em analisar a concessão de autorização especial às empresas brasileiras.
- As empresas brasileiras poderão solicitar exceção ao embargo por meio da embaixada ou diretamente com o Ministério do Comércio da China.
A medida é um passo importante para evitar a escassez de chips e garantir a continuidade da produção de carros no Brasil. Com a abertura de diálogo entre a China e a indústria automotiva brasileira, é possível que as empresas brasileiras possam importar os chips necessários e manter a produção em andamento.
Este conteúdo pode conter links de compra.
Fonte: link