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‘Acredito nas provas e nos autos’, diz advogado de Braga Netto ao chegar no STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o general Walter Braga Netto (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O advogado do general Walter Braga Netto, José Luís Oliveira Lima, disse confiar na absolvição de seu cliente no processo da trama golpista. A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu a manutenção da prisão do general Braga Netto, que está preso desde dezembro de 2024.

Segundo o órgão, não há fatos novos que justifiquem a revogação ou a readequação da medida cautelar, e permanecem válidos os motivos que fundamentaram a custódia provisória.

“Li hoje que o julgamento já está selado, todo mundo vai ser condenado. Eu preciso dizer para vocês que estou no Supremo Tribunal Federal (STF), eu acredito nas provas, nos autos, portanto, como eu estudei esse processo, das folhas que foram disponíveis para defesa, falando em nome de Walter Souza Braga Netto, eu confio na absolvição do meu cliente”, afirmou o advogado José Luís Oliveira Lima, conhecido como Juca, ao chegar ao primeiro dia do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF).

A defesa do militar já fez outros pedidos de soltura que também foram negados pelo ministro. Ele também é um dos réus do núcleo crucial que será julgado a partir desta terça-feira.

General da reserva e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, o militar está preso desde 14 de dezembro do ano passado sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No dia 6 do mês passado, Moraes decidiu manter a prisão de Braga Netto e afirmou que há indícios da participação do general na tentativa de golpe de Estado durante o governo Bolsonaro.

No último recurso negado, Moraes justificou que a situação do general era diferente de Jair Bolsonaro (PL), que agora cumpre prisão domiciliar.

No agravo regimental apresentado pela defesa, os advogados alegam que o argumento do ministro não deve ser válido.

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