Acordo da Tesla para Pagamento de US$1 Tri a Musk Gera Revolta em Sindicatos
O acordo proposto para o pagamento de US$1 trilhão ao presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, está gerando revolta entre sindicatos e críticos da empresa. O pacote de remuneração, que pode ser o maior acordo de pagamento de um presidente-executivo de todos os tempos no mundo, será votado pelos investidores da Tesla em 6 de novembro.
Os críticos argumentam que o acordo é excessivo e não está vinculado ao desempenho da empresa. O contador democrata do Estado de Nova York, Thomas DiNapoli, disse que “a ideia de que outro grande prêmio em ações irá, de alguma forma, reorientar um homem que está distraído é ilógica e contrária às evidências”. Além disso, os críticos temem que o acordo consolide o controle de Musk sobre a montadora e reviva a “era dos barões ladrões”.
Os sindicatos e os planos de pensão também estão se manifestando contra o acordo. O diretor executivo do SOC Investment Group, Tejal Patel, disse que “a Tesla está basicamente pedindo aos acionistas que abram mão de ter uma voz significativa na empresa”. No entanto, os principais consultores de procurações recomendam voto contrário ao pagamento a Musk, e os políticos republicanos dos EUA transferem o poder dos investidores para líderes corporativos.
- Os investidores da Tesla decidirão em 6 de novembro se aprovam o pacote de remuneração.
- O acordo pode ser o maior acordo de pagamento de um presidente-executivo de todos os tempos no mundo.
- Os críticos argumentam que o acordo é excessivo e não está vinculado ao desempenho da empresa.
A Tesla está pressionando para que os acionistas aprovem o plano, com a presidente, Robyn Denholm, alertando que Musk poderia deixar a empresa se o pacote de pagamento for rejeitado. No entanto, os críticos esperam que os resultados desta vez sejam diferentes e também pretendem rejeitar todos os três diretores da Tesla que estão concorrendo à reeleição.
Até certo ponto, as discussões sobre a remuneração de Musk se dividiram em linhas políticas. Os democratas se manifestaram contra a remuneração, enquanto os planos de pensão na Flórida e no Texas, que são administrados por republicanos, disseram que apoiarão o plano.
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