Ações da Oi Voltam a Negociar na B3 Após Suspensão de Falência
As ações da Oi (OIBR3; OIBR4) retornaram ao mercado de negociação na B3 após a suspensão do decreto de falência da companhia, que ocorreu na última segunda-feira (10). A suspensão foi decidida pela Justiça do Estado do Rio de Janeiro, em uma decisão monocrática, que respondeu a recursos dos bancos Itaú Unibanco e Bradesco contra a decisão anterior que converteu a recuperação judicial do grupo de telecomunicações em falência.
Com a reabertura das negociações, os papéis OIBR3 desabaram 27,78%, a R$ 0,13, enquanto os ativos OIBR4 abriram estáveis a R$ 2,43. A fase de leilão ocorreu entre 13h20 e 13h35, e a companhia anunciou que a negociação com os valores mobiliários de emissão da companhia foi reaberta.
Decisão da Justiça
A decisão da desembargadora da 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça fluminense determinou que o Juízo da Recuperação Judicial prossiga com as formalidades legais necessárias destinadas à tramitação da recuperação judicial do Grupo Oi, mediante o cumprimento do plano de recuperação judicial aprovado pelos credores e homologado judicialmente.
A decisão também destacou que a falência da empresa causaria prejuízos graves aos credores e ao interesse público, dada a relevância dos serviços prestados pela companhia.
Consequências da Decisão
A suspensão da falência da Oi permitirá que a companhia continue a operar e a cumprir com suas obrigações, enquanto os credores e a empresa trabalham juntos para encontrar uma solução para a recuperação judicial.
- A Oi poderá continuar a prestar serviços de telecomunicações aos seus clientes;
- Os credores poderão receber seus pagamentos de acordo com o plano de recuperação judicial;
- A empresa poderá continuar a operar e a gerar receita.
No entanto, a decisão também destaca a necessidade de a Oi encontrar uma solução sustentável para sua recuperação judicial, a fim de evitar futuras dificuldades financeiras.
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