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Ação da PF pressiona Zema e respinga em nomes para a sucessão ao governo de Minas

Ação da PF pressiona Zema e respinga em nomes para a sucessão ao governo de Minas

A Operação Rejeito, deflagrada pela Polícia Federal, revelou um esquema de corrupção em projetos de mineração em Minas Gerais, envolvendo políticos, empresários e diretores de órgãos federais e estaduais. A operação prendeu várias pessoas, incluindo integrantes do segundo escalão do governo do estado, e pode ter implicações significativas para a administração do governador Romeu Zema.

Os crimes investigados incluem o pagamento de propinas e a utilização de influência política para obter autorizações para exploração mineral em locais originalmente proibidos. O esquema poderia ter gerado lucros de até R$ 18 bilhões para o grupo criminoso. A PF identificou uma “quadrilha” que se instaurou na administração do governo de Minas Gerais, envolvendo servidores públicos e políticos.

A oposição na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) está próxima de obter as assinaturas necessárias para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o caso. A deputada estadual Lohanna França (PV) afirmou que a Assembleia enfrentou fortemente os crimes na mineração quando aprovou a Lei Mar de Lama Nunca Mais, mas que a investigação da PF mostrou que ainda há crime a ser enfrentado.

O deputado Professor Cleiton (PV-MG) disse que o escândalo foi produzido por uma “quadrilha que se instaurou na administração do governo de Minas Gerais”. Ele afirmou que o governador Zema tenta descolar sua imagem do escândalo, mas contribuiu diretamente para o que está ocorrendo.

A operação também envolveu nomes ligados ao governo federal, incluindo o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) está articulando uma CPI na Câmara para investigar o caso.

Além disso, a operação revelou ligações entre os envolvidos e o bolsonarismo, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). O geógrafo Gilberto Horta de Carvalho, apontado como “articulador interinstitucional” da organização criminosa, recebeu apoio de Bolsonaro e Ferreira em sua tentativa de concorrer à presidência do Crea-MG.

Em resumo, a Operação Rejeito é um caso grave de corrupção que envolve políticos, empresários e servidores públicos em Minas Gerais, com implicações significativas para a administração do governador Zema e para a sucessão ao governo do estado.

  • A Operação Rejeito revelou um esquema de corrupção em projetos de mineração em Minas Gerais.
  • O esquema envolveu políticos, empresários e diretores de órgãos federais e estaduais.
  • A operação prendeu várias pessoas, incluindo integrantes do segundo escalão do governo do estado.
  • A oposição na Assembleia Legislativa de Minas Gerais está próxima de obter as assinaturas necessárias para abrir uma CPI sobre o caso.

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