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Governo de Trump retoma Doutrina Monroe e anuncia foco militar na América Latina

Governo de Trump retoma Doutrina Monroe e anuncia foco militar na América Latina

O governo americano, liderado por Donald Trump, anunciou uma nova estratégia de política externa que visa se afastar de seu papel global e focar esforços militares na América Latina. Essa mudança de direção é apresentada no documento “Estratégia de Segurança Nacional”, publicado pela Casa Branca.

A Doutrina Monroe, que data do século XIX, é reafirmada como base para a nova estratégia. De acordo com o documento, “após anos de negligência, os EUA reafirmarão e farão cumprir a Doutrina Monroe para restaurar a preeminência americana no Hemisfério Ocidental e proteger nossa pátria e acesso a regiões-chave”. Isso indica um realinhamento das prioridades dos EUA, com um foco mais intenso na região.

Os objetivos de engajamento na América Latina incluem o “alistamento e expansão” de parceiros, com a inclusão de atores regionais para promover um melhor “controle migratório e estabilização da segurança”. O governo americano pretende recompensar governos, partidos e movimentos da região que estejam “amplamente alinhados” com o documento.

  • Realinhamento militar: O documento destaca que o realinhamento das tropas militares se baseará principalmente em “uma presença mais adequada” da Guarda Costeira e da Marinha para vigiar rotas e conter a migração ilegal.
  • Ações específicas: Ocorrerão ações específicas para proteger a fronteira contra cartéis de drogas, incluindo o uso de força letal.
  • Proteção de áreas estratégicas: A Doutrina Monroe visa negar acesso de competidores fora do hemisfério a áreas estratégicas, incluindo a China, que se aproxima do hemisfério pelas relações com o Brasil.

Essa mudança de direção na política externa dos EUA pode ter implicações significativas para a região, especialmente em relação às relações com a China e outros países não ocidentais. A reafirmação da Doutrina Monroe e o foco militar na América Latina sinalizam uma postura mais assertiva dos EUA na região.

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O governo americano irá se afastar de seu papel global para focar esforços militares na América Latina. A nova estratégia de política externa foi publicada nesta sexta-feira (5) pela Casa Branca.

Chamada de Estratégia de Segurança Nacional, a criação do novo documento ocorre em meio à mobilização militar no Caribe e a escalada de tensões entre Donald Trump e o governo venezuelano de Nicolás Maduro sob a justificativa de combate ao tráfico internacional de drogas.

“Após anos de negligência, os EUA reafirmarão e farão cumprir a Doutrina Monroe para restaurar a preeminência americana no Hemisfério Ocidental e proteger nossa pátria e acesso a regiões-chave”, diz trecho do documento.

Os novos objetivos de engajamento na América Latina ocorrerão por meio de “alistamento e expansão” de parceiros, com a inclusão de atores regionais para promover um melhor “controle migratório e estabilização da segurança”. Para isso, o governo americano pretende recompensar governos, partidos e movimentos da região que estejam “amplamente alinhados” com o documento.

Realinhamento militar

O documento destaca que o realinhamento das tropas militares se baseará principalmente em “uma presença mais adequada” da Guarda Costeira e da Marinha para vigiar rotas e conter a migração ilegal.

Também ocorrerão ações específicas para proteger a fronteira contra cartéis de drogas, incluindo o uso de força letal.

Com a Doutrina Monroe, Donald Trump deixa claro que pretende negar acesso de competidores fora do hemisfério a áreas estratégias. A medida visa diretamente a China, país não ocidental e opositor direto aos Estados Unidos que se aproxima do hemisfério pelas relações com o Brasil.

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