Investigação Contra Ex-CFO do Itaú Unibanco
O Banco Central do Brasil abriu um processo sancionador contra Alexsandro Broedel Lopes, ex-CFO do Itaú Unibanco, acusado de envolvimento em um suposto esquema de fraude. De acordo com o Financial Times, a abertura do procedimento ocorreu em outubro.
Broedel ingressou no Santander no ano passado e foi nomeado vice-presidente executivo na área de estratégia em setembro. No entanto, as acusações feitas pelo Itaú Unibanco afirmam que ele desviou recursos por meio de um arranjo com um consultor externo contratado em nome do banco.
Processo Sancionador do BC
O processo sancionador do Banco Central é aberto quando há indícios de violações legais ou regulatórias por pessoas físicas ou instituições financeiras. As possíveis punições incluem advertência, multas e impedimento para atuar no setor.
Uma fonte ouvida pelo Financial Times afirmou que o executivo foi deslocado para uma função “não crítica” no Santander. A defesa de Broedel nega veementemente todas as alegações feitas pelo Itaú Unibanco e move uma outra ação contra o ex-empregador.
Possíveis Consequências
As consequências do processo sancionador podem ser graves, incluindo:
- Advertência
- Multas
- Impedimento para atuar no setor
O Santander não explicou por que desistiu da nomeação de Broedel para o cargo de contador-chefe, mas manteve o executivo no quadro. A abertura do processo administrativo “não implica presunção de responsabilidade” e o Banco Central agiu com base em “alegações não comprovadas”.
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O Banco Central do Brasil abriu um processo sancionador contra Alexsandro Broedel Lopes, executivo do Santander acusado de envolvimento em um suposto esquema de fraude enquanto atuava no Itaú Unibanco, informou o Financial Times nesta sexta-feira (5). A abertura do procedimento ocorreu em outubro, segundo documento obtido pelo jornal.
Broedel, ex-CFO do Itaú, ingressou no Santander no ano passado. O banco planejava torná-lo chefe global de contabilidade e membro do conselho de administração, mas recuou em junho após o surgimento das acusações. Mesmo assim, ele permaneceu na instituição e, em setembro, foi nomeado vice-presidente executivo na área de estratégia. Uma fonte ouvida pelo FT afirmou que o executivo foi deslocado para uma função “não crítica”.
As acusações foram feitas pelo Itaú, que afirma que Broedel desviou recursos por meio de um arranjo com um consultor externo contratado em nome do banco. O Ministério Público pediu a abertura de uma investigação criminal, que segue em andamento, segundo pessoa familiarizada com o caso ouvida pelo FT.
O processo sancionador do BC é aberto quando há indícios de violações legais ou regulatórias por pessoas físicas ou instituições financeiras. As possíveis punições incluem advertência, multas e impedimento para atuar no setor.
O Santander não explicou por que desistiu da nomeação de Broedel para o cargo de contador-chefe, mas manteve o executivo no quadro. Uma pessoa próxima ao processo de recrutamento disse ao FT que o banco tinha obrigação contratual enquanto as acusações “permanecem alegações”.
A defesa de Broedel afirmou ao jornal que ele “nega veementemente todas as alegações feitas pelo Itaú Unibanco” e que move uma outra ação contra o ex-empregador. Também destacou que a abertura do processo administrativo “não implica presunção de responsabilidade” e que o BC agiu com base em “alegações não comprovadas”.
Broedel havia recebido todas as aprovações necessárias para assumir o posto senior no Santander, incluindo o teste de idoneidade do Banco Central Europeu. Segundo o FT, as acusações só vieram à tona depois de sua contratação.
Procurado pelo FT, o Santander disse que não comentaria o caso.
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