Uso de IA na Publicidade: Impactos e Perspectivas

O uso de inteligência artificial (IA) na publicidade está se tornando cada vez mais comum, como demonstrado pela campanha de Natal da Coca-Cola, que utilizou intensivamente IA para produzir sua icônica peça publicitária. No entanto, a implementação de IA nas agências de publicidade brasileiras parece não estar no mesmo ritmo.

De acordo com uma pesquisa feita pela consultoria KPMG em parceria com o veículo Meio & Mensagem, apenas 16% das agências de publicidade brasileiras estão em fase avançada de implementação de IA. A eficiência operacional é a melhoria mais sentida pelos respondentes da pesquisa, com 82% das menções, enquanto apenas 20% dizem que o aumento da criatividade e inovação são os principais efeitos.

Uma das principais preocupações sobre o uso de IA na publicidade é a substituição da força de trabalho por soluções automatizadas. No entanto, a pesquisa da KPMG mostra que 39% dos CEOs, presidentes e proprietários de agências dizem que essa preocupação causa o menor impacto.

Outro estudo, realizado pela McKinsey, indica que 57% do total de horas trabalhadas nos Estados Unidos, vindas de atividades não-físicas, têm o potencial de serem automatizadas. No entanto, o estudo também destaca que trabalhos muito dependentes de habilidades socioemocionais permanecem em grande parte fora do alcance da automação.

Em resumo, o uso de IA na publicidade está se tornando cada vez mais comum, mas a implementação nas agências de publicidade brasileiras ainda está em estágios iniciais. É importante considerar os impactos potenciais da automação na força de trabalho e investir em habilidades socioemocionais para garantir que os profissionais da publicidade estejam preparados para o futuro.

• A implementação de IA nas agências de publicidade brasileiras está em estágios iniciais.
• A eficiência operacional é a melhoria mais sentida pelos respondentes da pesquisa.
• A substituição da força de trabalho por soluções automatizadas é uma preocupação, mas não a principal.
• Trabalhos dependentes de habilidades socioemocionais permanecem em grande parte fora do alcance da automação.

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