Dívida Pública Federal: Um Análise Detalhada

A dívida pública federal no Brasil apresentou um aumento de 1,62% em outubro em relação a setembro, atingindo um total de R$ 8,254 trilhões, de acordo com os dados divulgados pelo Tesouro Nacional. Essa variação é resultado de uma combinação de fatores, incluindo a emissão líquida de títulos e a apropriação de juros.

Para entender melhor a composição da dívida pública federal, é importante analisar as diferentes categorias de títulos. A dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) correspondeu a R$ 7,948 trilhões, enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) alcançou R$ 305,06 bilhões. Essas cifras demonstram a predominância da dívida interna em relação à externa.

Composição da Dívida Pública Federal

A composição da dívida pública federal é diversificada, com diferentes tipos de títulos representando porcentagens significativas do total. Os títulos prefixados correspondem a 21,44%, os títulos vinculados a índices de preços representam 26,68%, os papeis com taxas flutuantes somam 48,19%, e os papeis cambiais correspondem a 3,68%. Essa diversificação reflete a estratégia do governo em gerenciar a dívida de forma a minimizar os riscos e maximizar a eficiência.

A alta de 1,62% na dívida pública federal em outubro foi atribuída à emissão líquida de R$ 41,38 bilhões e à apropriação positiva de juros no valor de R$ 90,12 bilhões. Além disso, a reserva de liquidez da dívida pública, que serve como um “colchão” para o pagamento dos compromissos, aumentou 1,50% em termos nominais em outubro, alcançando R$ 1,048 trilhão. Em comparação com outubro de 2024, a reserva de liquidez apresentou um aumento expressivo de 27,38%.

• A dívida pública federal atingiu R$ 8,254 trilhões em outubro.
• A dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) correspondeu a R$ 7,948 trilhões.
• A dívida pública federal externa (DPFe) alcançou R$ 305,06 bilhões.
• A reserva de liquidez da dívida pública aumentou 1,50% em outubro e 27,38% em relação a outubro de 2024.

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