Planalto Quer Ampliar Revogação de Tarifas de Trump e Vê Brecha Contra Magnitsky
O Palácio do Planalto está buscando ampliar a revogação das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros. Após a revogação da tarifa de 40% para uma parcela de produtos, o governo brasileiro pretende negociar a retirada de alíquotas de outras exportações e revogar as sanções da Lei Magnitsky.
Interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva creditam a medida de Trump à reunião presencial entre os dois presidentes, ocorrida na Malásia, e enxergam no ato executivo uma brecha para avançar nas conversas. Foram revogadas tarifas de produtos como café, carne bovina e suco de laranja, e a intenção agora é avançar sobre essa lista e ampliar as negociações para as sanções financeiras.
Representantes da área diplomática do governo acrescentaram que um gesto a nível ministerial pode ocorrer como forma de retribuir a revogação das tarifas. No entanto, há o entendimento de que não é o caso de “agradecer” pela retirada de uma punição considerada injusta.
O que foi Decidido
Trump decidiu que certos produtos agrícolas importados do Brasil pelos americanos não serão mais alvo da tarifa adicional de 40%, incluindo carne bovina, tomate, café, banana, açaí e outros. A lista tem mais de 60 itens e alcança até mesmo bambu, chás verde, preto e mate, castanha de caju, manga, mandioca e goiaba.
A decisão menciona as negociações iniciadas após conversas entre Trump e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e é o primeiro avanço significativo do esforço do governo brasileiro para derrubar o tarifaço sobre exportações brasileiras para os EUA, que chegam a 50%.
Produtos Isentos de Tarifa Adicional
- Café
- Carne bovina
- Açaí
- Banana
- Castanha de caju
- Laranja
- Suco de laranja
- Frutas frescas que têm isenção em períodos específicos do ano
- Tomates
- Goiaba
- Manga
A lista isenta de tarifa uma série de outros alimentos, como cogumelos, alcaparras, broto de bambu, mandioca, inhame e gengibre. As castanhas de caju e do Brasil, além de chás verde, preto e mate, também foram excluídas.
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